RECEBI ESTE ARTIGO POR E-MAIL
(sindicatodopovo@ymail.com) DE UM COLABORADOR/LEITOR DESTE BLOG.
PERCEBEMOS, NO TEXTO, A INDIGNAÇÃO QUE
UM POLICIAL SENTE AO TER QUE TRATAR UM “BANDIDO” E AINDA TER QUE REVERENCIA-LO.
ELE, O POLICIAL, TEM POR OBRIGAÇÃO DE
TRATA-LO ASSIM, EU NÃO. PARA MIM, BANDIDO É BANDIDO, COMO JÁ DIZIA UM OUTRO
BANDIDO FAMOSO, EM SUA ÉPOCA, E JÁ MORTO; O LÚCIO FLAVIO – O PASSAGEIRO DA
AGONIA - QUE TEVE ATE FILME DE SUA VIDA.
ABAIXO O TEXTO QUE RECEBI. LEIA COM
ATENÇÃO E PERCEBA A IRONIA DAS LEIS BASILEIRAS QUE OS “DEPUTADOS” APROVAM
PENSANDO NO DIA EM QUE ELES TIVEREM QUE PROVAR DELAS.
CARTA DE UM POLICIAL PARA
UM BANDIDO (MUITO INTERESSANTE )
SE AO FINAL DA LEITURA VC
FICAR INDIGNADO COMO EU FIQUEI COMPARTILHE.
Senhor Bandido,
Esse termo de senhor que estou usando
é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal,
delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme
orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.
Durante vinte e quatro anos anos de
atividade policial, tenho acompanhado suas “conquistas” quanto a preservação de
seus direitos, pois os cidadãos e especialmente nós policiais estamos atrelados
às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa
obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo,
apesar de muitas vezes você não dar esse direito as suas vítimas. Todavia, não
cabe a mim contrariar a lei, pois ensinaram-me que o Direito Penal é a ciência
que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o
trabalhador, e assim por diante.
Questiono que hoje em dia você tem
mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia
quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa
troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala
perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos
sua arma é a primeira a ser suspeita.
Sei que você é um pobre coitado.
Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependência digna para você se
ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias do
que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar
ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a
sociedade possa viver com dignidade.
Quando você mantém um refém, são
tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado. Presença de
advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores
você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu
direito, vamos respeitá-lo.
Enfim, espero que seus direitos de
marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará. Precisamos nos
proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de
ser um policial.
Dois colegas de vocês morreram, assim
como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus
direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será
acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados
do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor,
violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de
seus direitos.
Autor: Wilson Ronaldo Monteiro -
Delegado da Polícia Civil do Pará
E VOCÊ, O QUE ACHOU?? INDIGNOU-SE??
ENTÃO... DIVULGUE.
POR
DOM PAULO DE BEL
EDITOR DO
SINDICATO DO POVO
UM GRITO INDIGNADO COM
PESSOAS QUE PENSAM QUE SÃO DEUS, MAS, SÃO ESCRAVOS DO CAPETA.
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