EM SEQUENCIA AO TEXTO DE ONTEM, E PARA
QUE NOTEM QUE NEM SÓ EU ESTOU INDIGNADO E PREVENDO O FUTURO QUE NOS SERÁ
DEIXADO POR ESSE DIABÓLICO E FILHO DA PUTA QUE ATUALMENTE COMANDA A NAÇÃO
BRASILEIRA, DEIXO ABAIXO MAIS UM TEXTO DEMOSTRATIVO DE QUE O JUIZO BRASILEIRO
ESTA VENDIDO. NEM TODO, MAS, UM SEGUIMENTO, UMA PARTE PEQUENA.
A SEGUIR, O TEXTO RECEBIDO PELO WHATSAPP.
O Estado de Direito
opera em um estreito nível de vinculação com diversas dimensões da democracia.
Para que ele funcione, é necessário que sejam fixados limites
aos abusos do poder estatal e privado. Ou seja, para que o Estado de Direito
seja realmente democrático, é necessário que o poder judiciário seja
independente e responsável, sob pena de estarem ameaçadas, irremediavelmente, a
liberdade, a igualdade, a dignidade de TODOS os cidadãos.
O julgamento do Presidente Lula, que foi transmitido, ao vivo e em cores em rede nacional, demonstra a fragilidade da nossa democracia (caso ainda acreditemos que ela exista...).
Resumindo: em seu pronunciamento, o relator passa mais de três horas lendo depoimentos de testemunhas, como se recitasse uma compilação de fofocas. Nenhuma prova, muitas convicções. Em sua sanha de justificar a condenação que virá, ele subverte nada menos que um dos pilares do capitalismo, justamente o direito de propriedade, afirmando que a ausência de título de propriedade em nome do ex-presidente, é o que comprova que ele era realmente o proprietário (?!). Ou seja, ele inverte a ordem do mundo para escamotear seu desejo de condenar. Ele aumenta a pena dada pelo juiz singular para impedir a prescrição e prejudicar ainda mais o réu. Numa velada confissão do que realmente pretendia, o juiz termina a fala se explicando acerca da imprensa, da opinião pública, da relevância do processo... ou seja, finaliza seu pronunciamento com a pequenez daqueles que sabem o descalabro que representa o que estão fazendo. Desta vez, muitas provas, pouca convicção. Para fechar a primeira parte do espetáculo, o tribunal rejeita, com alegações técnicas, conceder mais tempo
O julgamento do Presidente Lula, que foi transmitido, ao vivo e em cores em rede nacional, demonstra a fragilidade da nossa democracia (caso ainda acreditemos que ela exista...).
Resumindo: em seu pronunciamento, o relator passa mais de três horas lendo depoimentos de testemunhas, como se recitasse uma compilação de fofocas. Nenhuma prova, muitas convicções. Em sua sanha de justificar a condenação que virá, ele subverte nada menos que um dos pilares do capitalismo, justamente o direito de propriedade, afirmando que a ausência de título de propriedade em nome do ex-presidente, é o que comprova que ele era realmente o proprietário (?!). Ou seja, ele inverte a ordem do mundo para escamotear seu desejo de condenar. Ele aumenta a pena dada pelo juiz singular para impedir a prescrição e prejudicar ainda mais o réu. Numa velada confissão do que realmente pretendia, o juiz termina a fala se explicando acerca da imprensa, da opinião pública, da relevância do processo... ou seja, finaliza seu pronunciamento com a pequenez daqueles que sabem o descalabro que representa o que estão fazendo. Desta vez, muitas provas, pouca convicção. Para fechar a primeira parte do espetáculo, o tribunal rejeita, com alegações técnicas, conceder mais tempo
para a defesa. E
segue o baile...
Para os que estão contentes com o desfecho, eu gostaria de fazer uma pequena advertência, reafirmando a observação com a qual começo esse texto: a ausência de um judiciário independente e responsável não é motivo de júbilo, mas o prenúncio de tempos de violência e de violações de direitos. Evidentemente este tempo já começou para muita gente (essa turma do andar de baixo, né?), mas os que ainda se sentem imunes, não se iludam: ele chegará para todos, inclusive para os que assistem a este nauseante espetáculo com sangue nos olhos. Haverá choro e ranger de dentes.
Não se trata do Lula. Não se trata do PT. Não se trata da Dilma Rousseff. Não se trata do triplex ("esse barco de lata"). Não se trata da Odebrecht. Não se trata de estar deste ou daquele lado. Na verdade, deveríamos estar todos do mesmo lado, pois se trata da democracia, do estado de direito, trata-se dos nossos direitos, de nossas vidas, de nosso futuro e do futuro dos nossos filhos. Um julgamento sem provas, um judiciário parcial e autoritário, uma mídia manipuladora e uma população sem formação política: bem
Para os que estão contentes com o desfecho, eu gostaria de fazer uma pequena advertência, reafirmando a observação com a qual começo esse texto: a ausência de um judiciário independente e responsável não é motivo de júbilo, mas o prenúncio de tempos de violência e de violações de direitos. Evidentemente este tempo já começou para muita gente (essa turma do andar de baixo, né?), mas os que ainda se sentem imunes, não se iludam: ele chegará para todos, inclusive para os que assistem a este nauseante espetáculo com sangue nos olhos. Haverá choro e ranger de dentes.
Não se trata do Lula. Não se trata do PT. Não se trata da Dilma Rousseff. Não se trata do triplex ("esse barco de lata"). Não se trata da Odebrecht. Não se trata de estar deste ou daquele lado. Na verdade, deveríamos estar todos do mesmo lado, pois se trata da democracia, do estado de direito, trata-se dos nossos direitos, de nossas vidas, de nosso futuro e do futuro dos nossos filhos. Um julgamento sem provas, um judiciário parcial e autoritário, uma mídia manipuladora e uma população sem formação política: bem
vindos às trevas!
Muito triste (e sintomático) que, em 2018, tenhamos que parafrasear o que disse Brecht no momento em que a sombra do fascismo se expandia sobre a Europa: "Que tempos são estes, em que temos que defender o óbvio?"
Vanessa Berner, professora titular de Direito Constitucional da UFRJ.
Muito triste (e sintomático) que, em 2018, tenhamos que parafrasear o que disse Brecht no momento em que a sombra do fascismo se expandia sobre a Europa: "Que tempos são estes, em que temos que defender o óbvio?"
Vanessa Berner, professora titular de Direito Constitucional da UFRJ.
DEPOIS DE LER E
ANALISAR, VOCÊ PODE CHEGAR A CONCLUSÃO DEIXADA NO ARTIGO ANTERIOR.
O PODER DA NOVA
ORDEM MUNDIAL FOI SUBVERTIDO. ANTES, HAVIA A INTENÇÃO DO BEM ESTAR DAS PESSOAS.
AGORA, O IMPERIALISMO DO CAPITALISMO E DO DESPOTISMO.
AQUI NO BRASIL,
O CAPETA PERSONIFICADO EM FORMA DE HOMEM, PRESIDE A NAÇÃO EM CONLUIO COM OS “PODEROSOS
DO CAPITAL.
A VOCÊ, QUE SE REGOZIJOU COM A CONDENAÇÃO DO LULA, ENTENDA DE VEZ, QUE O VERDADEIRO CONDENADO,
FOI O POVO SIMPLES. AS REFORMAS PROPOSTAS PELO CAPETA MOR, (leia-se TEMER), SO
TRAZEM BENEFÍCIOS PARA OS DONOS DE EMPRESAS GRANDES. OS MICROS, PEQUENOS E MÉDIOS EMPRESÁRIOS E OS MICROEMPREENDEDORES, NENHUM BENEFICIO TEM COM ESSA
ENGANAÇÃO.
APONTEM-ME UM.
UM SÓ E ME CONVENÇA DE QUE ESTOU ERRADO.
COISAS
NAUSEANTES. PAREI.
POR
DOM PAULO DE
BEL
EDITOR DO
SINDICATO
DO POVO
AINDA ROUCO DE TANTO GRITAR PARA ABRIR OS TEUS OLHOS.
FALE COM O
SINDICATO DO POVO – sindicatodopovo@ymail.com
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