A
ARTE IMITA A VIDA, MAS A VIDA SE REPETE EM CICLOS, ASSIM COMO A MODA QUE VAI E
VOLTA.
A
ARTE, A VIDA E A MODA SE CONFUNDEM E SÓ A HISTÓRIA PODE NOS EXPLICAR ESSE FENÔMENO.
EMBORA
MUITOS FILÓSOFOS TENTAM, MESMO ASSIM NÃO CONSEGUEM EXPLICAR COM UM FUNDAMENTO
LÓGICO O QUE ACONTECE NESSE SENTIDO.
ASSIM,
ENTENDO SER MUITO APROPRIADO A LEITURA DO TEXTO QUE ENCONTREI NA INTERNET SOBRE
A REPETIÇÃO DE UM DESSES CICLOS SOBRE UMA PANDEMIA ANTIGA E A DE HOJE.
VAMOS AO TEXTO. É GRANDE,
MAS, MUITO INSTRUTIVO SOBRE O ASSUNTO DA ATUALIDADE.
Cenas de uma pandemia de
1.500 anos atrás que se repetem hoje.
EL PAIS- Vicente G. Olaya - 2 dias atrás
Uma pandemia que chegou do estrangeiro e que se espalhava
rapidamente dos portos onde chegavam os passageiros infectados ― assintomáticos ou não ―, sem
nenhum medicamento que pudesse pará-la, todos os habitantes confinados em
suas casas para evitar contágios, a paralisação total da economia, o exército
vigiando as ruas, médicos infectados trabalhando à exaustão, milhares de mortos
diários sem enterrar durante “muitos dias porque os que cavavam já não davam
conta...”.
Não é a crônica do coronavírus que afeta o mundo
em 2020.
É o relato feito por
Procópio de Cesareia sobre o surto de peste bubônica
que assolou o mundo conhecido entre 541 e 544: da China às costas da Hispânia.
O estudo La plaga de Justinià, segons el testimoni de Procopi (A
Praga de Justiniano, segundo o Testemunho de Procópio), de Jordina Sales
Carbonell, pesquisadora da Universidade de Barcelona, devolveu à atualidade
esse relato de 1.500 anos atrás, com moral da história. “Em 1 de abril de 2020,
determinadas semelhanças e paralelismos do comportamento humano frente a um
vírus e suas consequências nos parecem tão próximas e atuais que, apesar da
tragédia que estamos vivendo em primeira pessoa, nunca podemos deixar de nos
maravilhar de como a história se
repete” escreve a arqueóloga e historiadora do Institut de Recerca en
Cultures Medievals (Instituto de Pesquisa em Culturas Medievais).
Em 541, durante o reinado do bizantino Justiniano,
explodiu um surto de peste bubônica no império. “O alarme surgiu no Egito, onde
a infecção se expandiu de modo rápido e letal”.
Procópio falou sobre isso em seu livro
História das Guerras, no qual relatou as campanhas militares de Justiniano pela
Itália, África do Norte, Hispânia... e como os soldados espalhavam a pandemia
pelos diversos portos em que chegavam, fundamentalmente da Europa, África do
Norte, o Império Sassânida (Pérsia) e, de lá, à China.
Procópio, como conselheiro do general
bizantino Belisário, a quem acompanhou em suas campanhas, se transformou assim
em “testemunha privilegiada” de uma pandemia que recebeu o nome de praga de
Justiniano: “Foi declarada uma epidemia que quase acabou com todo o gênero
humano da qual não há forma possível de dar nenhuma explicação com palavras,
sequer de pensá-la, a não ser nos remitir à vontade de Deus”, escreveu o
historiador bizantino. “Essa epidemia”, continuou, “não afetou uma parte
limitada da Terra, um grupo determinado de homens e se reduziu a uma estação
concreta do ano [...], e sim se espalhou e se alimentou em todas as vidas
humanas, por diferentes que fossem as pessoas das outras, sem excluir naturezas
e idade”.
![]() |
MOSAICO DO SÉCULO VI, ONDE O IMPERADOR JUSTINIANO E SUA CORTE, ORAVAM EM SUPLICA PELOS DOENTES NA BASÍLICA DE SAN VITAL. |
Um ano após ser detectada, a peste
chegou à capital do Império, Bizâncio (atual Istambul), “assolando-a durante
quatro meses”.
“O confinamento e o isolamento eram
totais”, descreve Sales Carbonell, “já que era mais do que obrigatório aos
doentes.
Mas também se impôs uma espécie de
autoconfinamento espontâneo e intuitivamente voluntário para o restante, em boa
parte motivado pelas próprias circunstâncias”.
De fato, “não era nada fácil ver alguém
nos locais públicos, pelo menos em Bizâncio, uma vez que todos os saudáveis
ficavam em casa, cuidando dos doentes e chorando os mortos”, de acordo com
Procópio. E o faziam “com roupas comuns, como simples particulares”, o que a
historiadora da Universidade de Barcelona traduz com certa ironia “como o
moletom da época”.
A economia, enquanto isso, desabou:
“As atividades cessaram e os artesãos abandonaram todos os empregos e os trabalhos
dos quais se ocupavam”.
Mas ao contrário de hoje em dia, as
autoridades foram incapazes de organizar serviços essenciais.
“Parecia muito difícil conseguir pão e
qualquer outro alimento, de modo que, para alguns doentes, o desenlace final da
vida foi sem dúvida prematuro, pela falta de artigos de primeira necessidade”,
escreveu o bizantino em História das Guerras.
“Muitos morriam porque não tinham quem
cuidasse deles”, já que as pessoas responsáveis pela emergência “caiam
esgotadas por não poder descansar e sofrer constantemente. Por isso, todos se
compadeciam mais delas do que dos doentes”.
Vigilância
nas ruas.
Justiniano, pela situação desesperada,
distribuiu “pelotões de guardas do palácio” pelas ruas e nomeou seu chefe de
gabinete autorizado, que “com o dinheiro do tesouro imperial e até colocando de
seu próprio bolso sepultava os corpos dos que não tinham ninguém que os
ajudasse”.
O próprio imperador se infectou, mas
superou a doença e continuou governando durante mais uma década.
Os
picos de mortalidade subiram de 5.000 a 10.000 vítimas por dia, e até mais.
De tal maneira que, “ainda que em um primeiro momento cada um se ocupava dos
mortos de sua casa, o colapso e o caos se tornaram inevitáveis e os cadáveres
também eram jogados nas tumbas dos outros, às escondidas e com violência”.
Mesmo os ilustres, lembra Procópio,
“permaneceram insepultos durante muitos dias”, de modo que “os corpos se
amontoaram de qualquer maneira nas torres das muralhas”. Não havia cortejos e
rituais funerários para eles.
Quando
por fim a pandemia foi superada surgiu, lembra a historiadora, um aspecto
positivo: “Os que haviam sido partidários das diversas fações políticas abandonaram
as críticas mútuas.
Mesmo aqueles que antes realizavam
ações baixas e malvadas deixaram, na vida diária, toda a maldade, uma vez que a
necessidade imperiosa lhes fazia aprender o que era a honradez”, nas palavras
de Procópio, ainda que após algum tempo voltaram aos velhos hábitos.
“Esse ponto certo de poesia nos faz
vislumbrar o otimismo e a esperança de que talvez nos permitam seguir em frente
e não voltar a tropeçar novamente na mesma pedra”, finaliza a especialista com
mais expectativa do que certeza.
PERCEBE-SE, QUE O QUE ACONTECEU
A MUITOS SÉCULOS E MILÊNIOS ATRÁS, PODE VIR A ACONTECER NOVAMENTE HOJE OU EM
FUTURO PRÓXIMO.
QUE O PASSADO NOS MOSTRE
SOLUÇÕES.
PODEMOS TOMAR, COMO EXEMPLO, UM
PASSADO BEM PRÓXIMO. AINDA NOS ANOS DO MILÊNIO 2000.
MAIS PRECISAMENTE ENTRE 2007 E
2016. EM 2007 COM OS JOGOS PAN-AMERICANOS, EM 2014 A COPA DO MUNDO E EM 2016, AS OLIMPÍADAS, TODOS NO BRASIL.
A ESSES EVENTOS FORAM DEDICADOS
VULTOSAS FORTUNAS PARA PREPARAR ESTÁDIOS E ARENAS QUE PARA MAIS NADA SERVEM
DEPOIS DO EVENTO. POLÍTICOS COM OU SEM MANDATOS OCUPANDO POSIÇÕES ESTRATÉGICAS
NA ECONOMIA DO PAÍS, DESTINAM VALORES ABSURDAMENTE VOLUMOSOS PARA SEREM GASTOS
NAS ESTRUTURAS E INFRA ESTRUTURAS DESSES EVENTOS EM BUSCA DE NOTORIEDADE E DE
POREM SEUS NOMES NA HISTÓRIA.
ALGUNS, JÁ CONSEGUIRAM COMO
SERGIO CABRAL FILHO, EX GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E EDUARDO PAES,
PREFEITO DA CAPITAL DO MESMO ESTADO. AMBOS, DESVIARAM FORTUNAS DOS COFRES
PÚBLICOS PARA SUAS CONTAS PARTICULARES NO BRASIL E/OU NO EXTERIOR.
ESSAS VERBAS DESVIADAS JÁ
NOS SERIAM ÚTEIS SE APLICADAS NAQUILO QUE HOJE NOS FALTAM. INFRA ESTRUTURA NA
SAÚDE DO PAÍS.
SE, SOMENTE ESSES VALORES FOSSEM
APLICADOS NOS HOSPITAIS, EM DEFINITIVO, NA QUELA ÉPOCA, JÁ TERÍAMOS, HOJE UM DÉFICIT MUITÍSSIMO MENOR PARA ACOLHER E SOCORRER OS ENFERMOS DO MAL ATUAL. O
COVID19.
IMAGINEMOS SE TIVÉSSEMOS, ENTÃO,
APLICADO O QUE FOI DESTINADO A CADA UM DESSES EVENTOS, NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE
DO BRASIL.
COM CERTEZA, NÃO ESTARÍAMOS
PASSANDO PELA SITUAÇÃO EM QUE ESTAMOS HOJE.
NO TEXTO, O AUTOR E A SUBSCRITORA DIZEM QUE, “NAQUELA ÉPOCA NÃO HAVIAM OS RECURSOS QUE TEMOS HOJE”.
MAS, SE TEMOS HOJE, POR QUE NÃO PODEMOS SUPERAR AS DIFICULDADES ATUAIS????
SIMPLES E FÁCIL ASSIM. PORQUE OS
ABUTRES DE OUTRORA, POR GANANCIA E DESONESTIDADE, PREFERIRAM ESTÁDIOS E ARENAS
E NÃO EDUCAÇÃO E SAÚDE.
COPA DO MUNDO E JOGOS OLÍMPICOS
PODEM, ATÉ, TER ALGUMA IMPORTÂNCIA, POREM, SEM SAÚDE E EDUCAÇÃO NÃO TEREMOS
ATLETAS PARA PARTICIPAREM DESSES ESPORTES.
POR OUTRO LADO, ESSES “ATLETAS”
FAZEM PARTE DO CONJUNTO CHAMADO “POVO” E OS BENEFÍCIOS PROVENIENTES DA SAÚDE E
DA EDUCAÇÃO, TAMBÉM, SERVIRAM A ELES.
OS BENEFÍCIOS (se é que
existem), PROVENIENTES DA CONSTRUÇÃO E REFORMAS DE ESTÁDIOS E ARENAS, SÓ SERVEM PARA
AQUELES QUE SÃO CREDENCIADOS AO USO COMO OS ATLETAS ESPECIALISTAS E, AO POVO,
CABE CUSTEAR, ATRAVÉS DE PAGAMENTO NA COMPRA DE INGRESSOS, SE QUISER ADENTRAR.
ASSIM E MAL COMPARANDO, EM
HOSPITAIS E ESCOLAS, TODOS, INDEPENDENTES DE SER “POVO” OU “ATLETA”, PODEM E
TEM O DIREITO DE FREQUENTAR.
VOLTANDO AO ASSUNTO, SE HOUVESSE
A PERCEPÇÃO DE QUE TUDO VOLTA, ASSIM COMO A MODA E AS PANDEMIAS, PODERÍAMOS TER
PREVISTO, ATRAVÉS DE AVISOS SUBLIMINARES, QUE ACONTECERIA OUTRA VEZ, BEM COMO
FICA, DESDE JÁ O ALERTA PARA O QUE PODERÁ ACONTECER NO FUTURO.
BARACK OBAMA, EX-PRESIDENTE DOS
ESTADOS UNIDOS, EM UM PRONUNCIAMENTO, ALERTOU QUE ISSO PODERIA ACONTECER. MAS,
PREFERE-SE DAR MAIS ATENÇÃO A UM POLÍTICO ESTÚPIDO QUE SÓ PENSA EM SI, EM FAZER
SUA FORTUNA DO QUE EM SINAIS SUBLIMINARES.VEJA O VÍDEO CLICANDO AQUI - https://twitter.com/i/status/1249169808438054912
E NESSA CONFUSÃO, NESSE
ENTULHADO DE INFORMAÇÃO, DESINFORMAÇÃO E CONFUSÃO, ESTAMOS MAIS PERDIDOS DO QUE
BARATAS TONTAS. NINGUÉM ENTENDE OU NÃO QUER ENTENDER. APENAS QUER SER
ENTENDIDO.
NINGUÉM ESTA CERTO OU ESTÁ
ERRADO. TODOS ESTÃO EM IGUALDADE NA FALTA DE CONHECIMENTO PARA O ANTIGO
(porem), NOVO QUE SE REPETE E NÃO FOMOS CAPAZ DE NOS PREVENIR.
AGORA, VAMOS PAGAR PELA FALTA DE
ATENÇÃO QUE TIVEMOS E POR TERMOS DADO MAIS ATENÇÃO AO INEXPRESSIVO DO QUE AO
ESSENCIAL E MUITO MAIS NECESSÁRIO.
DE QUE ADIANTA NOS DIGLADIARMOS
CONTRA ESSE OU AQUELE POLÍTICO; CONTRA IDEIAS OU CONTRA-IDEIAS; PERTENCERMOS A
ESSE OU AQUELE GRUPO DE IDEIAS, SE, NÃO OBTIVERMOS O RESULTADO QUE PRECISAMOS
PARA COMBATER, HOJE, O QUE DEVERÍAMOS TER COMBATIDO A MUITO TEMPO ATRÁS.
QUE TENHAMOS APRENDIDO A LIÇÃO E
POSSAMOS DEIXAR UM VERDADEIRO E REAL LEGADO PARA O FUTURO PARA QUE ESSE FUTURO
NÃO PEGUE AS PRÓXIMAS GERAÇÕES COM A MESMA SURPRESA QUE NOS PEGOU POR NÃO
TERMOS PRESTADO ATENÇÃO NAS ENTRELINHAS DO PASSADO E NAS MENSAGENS
SUBLIMINARES.
ASSIM ESPERO, PARA AQUELES QUE
NÃO VEREI, MAS QUEM SABE, POSSAM TER TOMADO CONHECIMENTO DESSE ARTIGO (o do Procópio
Cesareia, da Jordina Sales Carbonell; apresentado por Vicente G. Olaya em 12/abr/2020
no periódico EL PAIS).
POR
DOM PAULO DE BEL
EDITOR DO
SINDICATO DO POVO
UM GRITO QUE ECOA A MILÊNIOS NO AR E QUE NINGUEM ESCUTOU ATÉ AGORA.
FALE COM O SINDICATO DO POVO. ENVIE SEU COMENTÁRIO, UM ARTIGO OU QUE VOCÊ
DESEJAR VER PUBLICADO. UMA SUGESTÃO, UM ELOGIO OU MESMO UMA CRÍTICA QUE ACHE
IMPORTANTE. CLICK NO LINK A SEGUIR, sindicatodopovo@ymail.com
E NO FINAL, DEIXE SEU NOME (SE QUISER), APELIDO OU PSEUDÔNIMO PARA QUE EU POSSA
RESPONDER.
.
.
.
- - -
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SUA PARTICIPAÇÃO É IMPORTANTE. COMENTE A VONTADE, MAS NÃO OFENDA SEM ANTES TER AS GARANTIAS DO QUE VC ESCREVE, POIS VC SERÁ O RESPONSAVEL PELO QUE DIZ.
Atravez de seus comentários poderemos mudar algumas conciências nesse mundo. Comente com a sua opinião para que todos possam debater e IDENTIFIQUE-SE NO FINAL, mesmo que poste a matéria como ANONIMO. MUITO OBRIGADO.