terça-feira, 14 de abril de 2020

2020-14041001 - E A VIDA SE REPETE EM CICLOS. IGUAL A MODA QUE VAI E VOLTA.


A ARTE IMITA A VIDA, MAS A VIDA SE REPETE EM CICLOS, ASSIM COMO A MODA QUE VAI E VOLTA.
A ARTE, A VIDA E A MODA SE CONFUNDEM E SÓ A HISTÓRIA PODE NOS EXPLICAR ESSE FENÔMENO.
EMBORA MUITOS FILÓSOFOS TENTAM, MESMO ASSIM NÃO CONSEGUEM EXPLICAR COM UM FUNDAMENTO LÓGICO O QUE ACONTECE NESSE SENTIDO.
ASSIM, ENTENDO SER MUITO APROPRIADO A LEITURA DO TEXTO QUE ENCONTREI NA INTERNET SOBRE A REPETIÇÃO DE UM DESSES CICLOS SOBRE UMA PANDEMIA ANTIGA E A DE HOJE.

VAMOS AO TEXTO. É GRANDE, MAS, MUITO INSTRUTIVO SOBRE O ASSUNTO DA ATUALIDADE.

Cenas de uma pandemia de 1.500 anos atrás que se repetem hoje.
EL PAIS- Vicente G. Olaya - 2 dias atrás

Uma pandemia que chegou do estrangeiro e que se espalhava rapidamente dos portos onde chegavam os passageiros infectados ― assintomáticos ou não ―, sem nenhum medicamento que pudesse pará-la, todos os habitantes confinados em suas casas para evitar contágios, a paralisação total da economia, o exército vigiando as ruas, médicos infectados trabalhando à exaustão, milhares de mortos diários sem enterrar durante “muitos dias porque os que cavavam já não davam conta...”.

Não é a crônica do coronavírus que afeta o mundo em 2020.

É o relato feito por Procópio de Cesareia sobre o surto de peste bubônica que assolou o mundo conhecido entre 541 e 544: da China às costas da Hispânia.

O estudo La plaga de Justinià, segons el testimoni de Procopi (A Praga de Justiniano, segundo o Testemunho de Procópio), de Jordina Sales Carbonell, pesquisadora da Universidade de Barcelona, devolveu à atualidade esse relato de 1.500 anos atrás, com moral da história. “Em 1 de abril de 2020, determinadas semelhanças e paralelismos do comportamento humano frente a um vírus e suas consequências nos parecem tão próximas e atuais que, apesar da tragédia que estamos vivendo em primeira pessoa, nunca podemos deixar de nos maravilhar de como a história se repete” escreve a arqueóloga e historiadora do Institut de Recerca en Cultures Medievals (Instituto de Pesquisa em Culturas Medievais).

Em 541, durante o reinado do bizantino Justiniano, explodiu um surto de peste bubônica no império. “O alarme surgiu no Egito, onde a infecção se expandiu de modo rápido e letal”.

Procópio falou sobre isso em seu livro História das Guerras, no qual relatou as campanhas militares de Justiniano pela Itália, África do Norte, Hispânia... e como os soldados espalhavam a pandemia pelos diversos portos em que chegavam, fundamentalmente da Europa, África do Norte, o Império Sassânida (Pérsia) e, de lá, à China.

Procópio, como conselheiro do general bizantino Belisário, a quem acompanhou em suas campanhas, se transformou assim em “testemunha privilegiada” de uma pandemia que recebeu o nome de praga de Justiniano: “Foi declarada uma epidemia que quase acabou com todo o gênero humano da qual não há forma possível de dar nenhuma explicação com palavras, sequer de pensá-la, a não ser nos remitir à vontade de Deus”, escreveu o historiador bizantino. “Essa epidemia”, continuou, “não afetou uma parte limitada da Terra, um grupo determinado de homens e se reduziu a uma estação concreta do ano [...], e sim se espalhou e se alimentou em todas as vidas humanas, por diferentes que fossem as pessoas das outras, sem excluir naturezas e idade”.
MOSAICO DO SÉCULO VI, ONDE O IMPERADOR JUSTINIANO E SUA CORTE, ORAVAM EM SUPLICA PELOS DOENTES NA BASÍLICA DE SAN VITAL.
Desse modo, a doença não tinha limites, “até aos extremos do mundo, como se tivesse medo de que algum recanto escapasse”.

Um ano após ser detectada, a peste chegou à capital do Império, Bizâncio (atual Istambul), “assolando-a durante quatro meses”.

“O confinamento e o isolamento eram totais”, descreve Sales Carbonell, “já que era mais do que obrigatório aos doentes.

Mas também se impôs uma espécie de autoconfinamento espontâneo e intuitivamente voluntário para o restante, em boa parte motivado pelas próprias circunstâncias”.

De fato, “não era nada fácil ver alguém nos locais públicos, pelo menos em Bizâncio, uma vez que todos os saudáveis ficavam em casa, cuidando dos doentes e chorando os mortos”, de acordo com Procópio. E o faziam “com roupas comuns, como simples particulares”, o que a historiadora da Universidade de Barcelona traduz com certa ironia “como o moletom da época”.

A economia, enquanto isso, desabou: “As atividades cessaram e os artesãos abandonaram todos os empregos e os trabalhos dos quais se ocupavam”.

Mas ao contrário de hoje em dia, as autoridades foram incapazes de organizar serviços essenciais.

“Parecia muito difícil conseguir pão e qualquer outro alimento, de modo que, para alguns doentes, o desenlace final da vida foi sem dúvida prematuro, pela falta de artigos de primeira necessidade”, escreveu o bizantino em História das Guerras.

“Muitos morriam porque não tinham quem cuidasse deles”, já que as pessoas responsáveis pela emergência “caiam esgotadas por não poder descansar e sofrer constantemente. Por isso, todos se compadeciam mais delas do que dos doentes”.

Vigilância nas ruas.

Justiniano, pela situação desesperada, distribuiu “pelotões de guardas do palácio” pelas ruas e nomeou seu chefe de gabinete autorizado, que “com o dinheiro do tesouro imperial e até colocando de seu próprio bolso sepultava os corpos dos que não tinham ninguém que os ajudasse”.

O próprio imperador se infectou, mas superou a doença e continuou governando durante mais uma década.

Os picos de mortalidade subiram de 5.000 a 10.000 vítimas por dia, e até mais. De tal maneira que, “ainda que em um primeiro momento cada um se ocupava dos mortos de sua casa, o colapso e o caos se tornaram inevitáveis e os cadáveres também eram jogados nas tumbas dos outros, às escondidas e com violência”.

Mesmo os ilustres, lembra Procópio, “permaneceram insepultos durante muitos dias”, de modo que “os corpos se amontoaram de qualquer maneira nas torres das muralhas”. Não havia cortejos e rituais funerários para eles.

Quando por fim a pandemia foi superada surgiu, lembra a historiadora, um aspecto positivo: “Os que haviam sido partidários das diversas fações políticas abandonaram as críticas mútuas.

Mesmo aqueles que antes realizavam ações baixas e malvadas deixaram, na vida diária, toda a maldade, uma vez que a necessidade imperiosa lhes fazia aprender o que era a honradez”, nas palavras de Procópio, ainda que após algum tempo voltaram aos velhos hábitos.

“Esse ponto certo de poesia nos faz vislumbrar o otimismo e a esperança de que talvez nos permitam seguir em frente e não voltar a tropeçar novamente na mesma pedra”, finaliza a especialista com mais expectativa do que certeza.

PERCEBE-SE, QUE O QUE ACONTECEU A MUITOS SÉCULOS E MILÊNIOS ATRÁS, PODE VIR A ACONTECER NOVAMENTE HOJE OU EM FUTURO PRÓXIMO.

QUE O PASSADO NOS MOSTRE SOLUÇÕES.

PODEMOS TOMAR, COMO EXEMPLO, UM PASSADO BEM PRÓXIMO. AINDA NOS ANOS DO MILÊNIO 2000.

MAIS PRECISAMENTE ENTRE 2007 E 2016. EM 2007 COM OS JOGOS PAN-AMERICANOS, EM 2014 A COPA DO MUNDO E EM 2016, AS OLIMPÍADAS, TODOS NO BRASIL.

A ESSES EVENTOS FORAM DEDICADOS VULTOSAS FORTUNAS PARA PREPARAR ESTÁDIOS E ARENAS QUE PARA MAIS NADA SERVEM DEPOIS DO EVENTO. POLÍTICOS COM OU SEM MANDATOS OCUPANDO POSIÇÕES ESTRATÉGICAS NA ECONOMIA DO PAÍS, DESTINAM VALORES ABSURDAMENTE VOLUMOSOS PARA SEREM GASTOS NAS ESTRUTURAS E INFRA ESTRUTURAS DESSES EVENTOS EM BUSCA DE NOTORIEDADE E DE POREM SEUS NOMES NA HISTÓRIA.

ALGUNS, JÁ CONSEGUIRAM COMO SERGIO CABRAL FILHO, EX GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E EDUARDO PAES, PREFEITO DA CAPITAL DO MESMO ESTADO. AMBOS, DESVIARAM FORTUNAS DOS COFRES PÚBLICOS PARA SUAS CONTAS PARTICULARES NO BRASIL E/OU NO EXTERIOR.

ESSAS VERBAS DESVIADAS JÁ NOS SERIAM ÚTEIS SE APLICADAS NAQUILO QUE HOJE NOS FALTAM. INFRA ESTRUTURA NA SAÚDE DO PAÍS.

SE, SOMENTE ESSES VALORES FOSSEM APLICADOS NOS HOSPITAIS, EM DEFINITIVO, NA QUELA ÉPOCA, JÁ TERÍAMOS, HOJE UM DÉFICIT MUITÍSSIMO MENOR PARA ACOLHER E SOCORRER OS ENFERMOS DO MAL ATUAL. O COVID19.

IMAGINEMOS SE TIVÉSSEMOS, ENTÃO, APLICADO O QUE FOI DESTINADO A CADA UM DESSES EVENTOS, NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DO BRASIL.

COM CERTEZA, NÃO ESTARÍAMOS PASSANDO PELA SITUAÇÃO EM QUE ESTAMOS HOJE.

NO TEXTO, O AUTOR E A SUBSCRITORA DIZEM QUE, “NAQUELA ÉPOCA NÃO HAVIAM OS RECURSOS QUE TEMOS HOJE”. MAS, SE TEMOS HOJE, POR QUE NÃO PODEMOS SUPERAR AS DIFICULDADES ATUAIS????

SIMPLES E FÁCIL ASSIM. PORQUE OS ABUTRES DE OUTRORA, POR GANANCIA E DESONESTIDADE, PREFERIRAM ESTÁDIOS E ARENAS E NÃO EDUCAÇÃO E SAÚDE.

COPA DO MUNDO E JOGOS OLÍMPICOS PODEM, ATÉ, TER ALGUMA IMPORTÂNCIA, POREM, SEM SAÚDE E EDUCAÇÃO NÃO TEREMOS ATLETAS PARA PARTICIPAREM DESSES ESPORTES.

POR OUTRO LADO, ESSES “ATLETAS” FAZEM PARTE DO CONJUNTO CHAMADO “POVO” E OS BENEFÍCIOS PROVENIENTES DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO, TAMBÉM, SERVIRAM A ELES.

OS BENEFÍCIOS (se é que existem), PROVENIENTES DA CONSTRUÇÃO E REFORMAS DE ESTÁDIOS E ARENAS, SÓ SERVEM PARA AQUELES QUE SÃO CREDENCIADOS AO USO COMO OS ATLETAS ESPECIALISTAS E, AO POVO, CABE CUSTEAR, ATRAVÉS DE PAGAMENTO NA COMPRA DE INGRESSOS, SE QUISER ADENTRAR.

ASSIM E MAL COMPARANDO, EM HOSPITAIS E ESCOLAS, TODOS, INDEPENDENTES DE SER “POVO” OU “ATLETA”, PODEM E TEM O DIREITO DE FREQUENTAR.

VOLTANDO AO ASSUNTO, SE HOUVESSE A PERCEPÇÃO DE QUE TUDO VOLTA, ASSIM COMO A MODA E AS PANDEMIAS, PODERÍAMOS TER PREVISTO, ATRAVÉS DE AVISOS SUBLIMINARES, QUE ACONTECERIA OUTRA VEZ, BEM COMO FICA, DESDE JÁ O ALERTA PARA O QUE PODERÁ ACONTECER NO FUTURO.

BARACK OBAMA, EX-PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS, EM UM PRONUNCIAMENTO, ALERTOU QUE ISSO PODERIA ACONTECER. MAS, PREFERE-SE DAR MAIS ATENÇÃO A UM POLÍTICO ESTÚPIDO QUE SÓ PENSA EM SI, EM FAZER SUA FORTUNA DO QUE EM SINAIS SUBLIMINARES.VEJA O VÍDEO CLICANDO AQUI - https://twitter.com/i/status/1249169808438054912

E NESSA CONFUSÃO, NESSE ENTULHADO DE INFORMAÇÃO, DESINFORMAÇÃO E CONFUSÃO, ESTAMOS MAIS PERDIDOS DO QUE BARATAS TONTAS. NINGUÉM ENTENDE OU NÃO QUER ENTENDER. APENAS QUER SER ENTENDIDO.

NINGUÉM ESTA CERTO OU ESTÁ ERRADO. TODOS ESTÃO EM IGUALDADE NA FALTA DE CONHECIMENTO PARA O ANTIGO (porem), NOVO QUE SE REPETE E NÃO FOMOS CAPAZ DE NOS PREVENIR.

AGORA, VAMOS PAGAR PELA FALTA DE ATENÇÃO QUE TIVEMOS E POR TERMOS DADO MAIS ATENÇÃO AO INEXPRESSIVO DO QUE AO ESSENCIAL E MUITO MAIS NECESSÁRIO.

DE QUE ADIANTA NOS DIGLADIARMOS CONTRA ESSE OU AQUELE POLÍTICO; CONTRA IDEIAS OU CONTRA-IDEIAS; PERTENCERMOS A ESSE OU AQUELE GRUPO DE IDEIAS, SE, NÃO OBTIVERMOS O RESULTADO QUE PRECISAMOS PARA COMBATER, HOJE, O QUE DEVERÍAMOS TER COMBATIDO A MUITO TEMPO ATRÁS.

QUE TENHAMOS APRENDIDO A LIÇÃO E POSSAMOS DEIXAR UM VERDADEIRO E REAL LEGADO PARA O FUTURO PARA QUE ESSE FUTURO NÃO PEGUE AS PRÓXIMAS GERAÇÕES COM A MESMA SURPRESA QUE NOS PEGOU POR NÃO TERMOS PRESTADO ATENÇÃO NAS ENTRELINHAS DO PASSADO E NAS MENSAGENS SUBLIMINARES.

ASSIM ESPERO, PARA AQUELES QUE NÃO VEREI, MAS QUEM SABE, POSSAM TER TOMADO CONHECIMENTO DESSE ARTIGO (o do Procópio Cesareia, da Jordina Sales Carbonell; apresentado por Vicente G. Olaya em 12/abr/2020 no periódico EL PAIS).

POR
DOM PAULO DE BEL
EDITOR DO
SINDICATO DO POVO
UM GRITO QUE ECOA A MILÊNIOS NO AR E QUE NINGUEM ESCUTOU ATÉ AGORA.
FALE COM O SINDICATO DO POVO. ENVIE SEU COMENTÁRIO, UM ARTIGO OU QUE VOCÊ DESEJAR VER PUBLICADO. UMA SUGESTÃO, UM ELOGIO OU MESMO UMA CRÍTICA QUE ACHE IMPORTANTE. CLICK NO LINK A SEGUIR, sindicatodopovo@ymail.com E NO FINAL, DEIXE SEU NOME (SE QUISER), APELIDO OU PSEUDÔNIMO PARA QUE EU POSSA RESPONDER.
.           
.
.
- - -

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SUA PARTICIPAÇÃO É IMPORTANTE. COMENTE A VONTADE, MAS NÃO OFENDA SEM ANTES TER AS GARANTIAS DO QUE VC ESCREVE, POIS VC SERÁ O RESPONSAVEL PELO QUE DIZ.

Atravez de seus comentários poderemos mudar algumas conciências nesse mundo. Comente com a sua opinião para que todos possam debater e IDENTIFIQUE-SE NO FINAL, mesmo que poste a matéria como ANONIMO. MUITO OBRIGADO.