sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

2017-10020928 - ENSINO MÉDIO. HEROISMO OU VILANIA??



PARTE I - INICIAL

PELOS IDOS DE 60 E 70, CURSAVA MEU ENSINO PRIMÁRIO E GINASIAL. JÁ PELOS IDOS ANOS 80, FIZ UM EXAME DE MADUREZA, O ANTIGO ARTIGO 99 QUE FACULTAVA AOS MAIORES DE 18 ANOS, COM ATRASO NOS SEUS ESTUDOS E QUE PRETENDIAM RECUPERAR SEU TEMPO PERDIDO. NESSA ÉPOCA, EU ME ENQUADRAVA NESSA SITUAÇÃO E FIZ O TAL EXAME DE MADUREZA RECUPERANDO MEUS ESTUDOS. DEPOIS DISSO, E AINDA, EM RECUPERAÇÃO AO TEMPO PERDIDO, CORRI ATRÁS DE CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. DESENHO TÉCNICO INDUSTRIAL E MECÂNICO; TÉCNICO EM ELETRICIDADE. CURSOS, QUE NAQUELA ÉPOCA, ME QUALIFICAVAM EM EQUIPARAÇÃO AOS DE ELETROTÉCNICO E DESENHISTA TÉCNICO. OS DE ONTEM, APENAS CONHECIMENTO E PRATICA. OS DE HOJE, COM A OBRIGAÇÃO DE OBTER UM REGISTRO PROFISSIONAL PARA PODER EXERCER A PROFISSÃO.

RECENTEMENTE, EM 2007, FIZ MAIS UMA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA EM POLÍMEROS. CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO QUE EXIGE REGISTRO PROFISSIONAL NO CONSELHO DE CLASSE – CRQ – Conselho Regional de Química.

NOS CURSOS FEITOS NOS IDOS DE 70 E 80, ONDE NÃO HAVIA NECESSIDADE DE REGISTRO PROFISSIONAL, ESTUDEI DESENHO POR DOIS ANOS, TRES VEZES POR SEMANA E COISAS QUE SE ESTUDAVAM NA ESCOLA SUPERIOR DE DESENHO INDUSTRIAL – ESDI - MEUS PROFESSORES ERAM OS MESMOS QUE LECIONAVAM NA ESDI, NO SENAI E NAS MAIS FAMOSAS ESCOLAS TÉCNICAS QUE HOJE FAZEM PARTE DO SISTEMA FAETEC.

MEU APRIMORAMENTO IGUALAVA A QUASE UM ENGENHEIRO MECÂNICO, MAS, SÓ NA PARTE DE DESENHO.

JÁ NO CURSO DE ELETRICISTA, CURSEI NUMA UNIDADE DA LBA – Legião Brasileira de Assistência - POR UM PERÍODO DE TRES ANOS, DIARIAMENTE, UM CURSO COMPLETO COM MEDIÇÕES, DIMENSIONAMENTOS, CÁLCULOS, ENROLAMENTOS DE MOTORES, E TUDO MAIS QUE UM ELETROTÉCNICO DOS DIAS DE HOJE (e até mais), POSSA OU SEJA CAPAZ DE EXECUTAR. APENAS, NÃO SE EXIGIA O REGISTRO PROFISSIONAL.

COM ISSO, PERDI DUAS ESPECIFICAÇÕES PROFISSIONAIS, APESAR DE ATUAR, AINDA HOJE, MESMO NÃO TENDO O REGISTRO EXIGIDO.

JÁ PARA O CURSO DE POLÍMEROS, A DIVERGÊNCIA E OPOSIÇÃO POLÍTICA, VEM MOSTRAR O QUE ACONTECE NOS DIAS DE HOJE.

HOJE, ESSA MODA DE POLÍTICO QUERER IMPOR AO POVO SUAS VONTADES, (MESMO QUE SEJA UMA DROGA), MAS, POR DETER, PROVISORIAMENTE, AQUILO QUE SE INTITULA “MANDATO”, SE ACHA O TODO PODEROSO E, RESOLVEM PÔR A VIDA (DOS OUTROS) A PERDER.

ATUALMENTE E4STAMOS COM ESSA REFORMA DO ENSINO MÉDIO QUE EM NADA CONTRIBUI PARA O ESTUDANTE, SÓ PARA OS POLÍTICOS FORMADOS EM LOB E PARA OS DONOS DE ESTABELECIMENTO DE ENSINO NO BRASIL.

ÀS IDEIAS SAÍDAS DA BUNDA DE UM POLÍTICO (por que merda só sai de lá), EM NADA ACRESCENTA OU MELHORA PARA O ESTUDANTE. APENAS VOLTA A MEDIEVALIDADE. RETROAGE.

O IDIOTA (o político) RESOLVE, POR SI, QUE O MELHOR É DESSA FORMA. MAS, NÃO CONSULTA AOS ALUNOS SOBRE O QUE ELES DESEJAM PARA O FUTURO.

CONCORDO QUE HÁ MUITAS CATEGORIAS INCLUSAS NESSA DISCUSSÃO E, CADA UMA, COM UM INTERESSE DIFERENTE. MAS, O OBJETIVO DE UMA ESCOLA, É ENSINAR; PREPARAR; AGREGAR CONHECIMENTO. E NO ENSINO MÉDIO, ALÉM DO BEABA, UMA PREPARAÇÃO PARA A VIDA PROFISSIONAL.

DESSA FORMA, A ESCOLA DE ENSINO MÉDIO, DEVERIA PREPARAR O ALUNO PARA A VIDA PROFISSIONAL DE FORMA PROPEDÊUTICA, INCLUSIVA OU ENTÃO CONTINUAR COM AQUELA BALELA DE ENSINAR EQUAÇÃO DE SEGUNDO E TERCEIRO GRAU PARA ENCHER LINGUIÇA E GASTAR DINHEIRO COM PROFESSOR E DESESTIMULAR O ALUNO A FREQUENTAR A CHATICE DO BLABLABLA DE UMA VELHA CHATA FALANDO PELOS COTOVELOS SEM DESPERTAR ATENÇÃO DE QUALQUER UM DOS 40 ALUNOS DE SUA TURMA.

PARA ISSO, BASTARIA O MOBRAL (QUEM SE LEMBRA DELE???)

ABRINDO UMA NOVA SERIE DE ARTIGOS, HOJE APRESENTO UM QUE CIRCULA PELA INTERNET, SOBRE A REFORMA DO ENSINO MÉDIO QUE O ATUAL GOVERNO DO CRÁPULA DO MICHEL TEMER, PRETENDE IMPLANTAR.

VEJA ABAIXO, UMA CONSIDERAÇÃO DO PRÓPRIO TEMER SOBRE A BESTEIRA QUE ELE QUER IMPLANTAR POR PURO REVANCHISMO AOS SEUS ADVERSÁRIOS POLÍTICO OU PARA AGRACIAR O IDIOTA QUE ELE ESCOLHEU PARA SER SEU MINISTRO DA EDUCA, DIGO, MINISTRO DA PALHAÇADA ESCOLAR.

Educação

Especial de Fim de Ano

Neca Setubal: "O Brasil não pode permitir retrocessos na educação"


Para a socióloga, é preciso fugir da falsa dicotomia entre a melhoria da gestão e a necessidade de ampliar o investimento, "ambas necessárias"

Ao longo da nossa história, o Brasil cometeu um erro grave: não ter como prioridade a construção de um país que garanta o direito à educação a todos. Esta decisão trouxe, e ainda traz, graves consequências. Ela limita o desenvolvimento econômico e impacta a qualidade de vida da população, seja na sua atuação cidadã, seja na sua inserção no mercado de trabalho. Mais do que isso: contribui para a manutenção das desigualdades sociais que historicamente afligem, sobretudo, os mais pobres.

A comparação da evolução da escolaridade média do brasileiro com a de outros países demonstra o nosso atraso em ter uma política sólida para a área. Nos anos 1970, mais da metade da população dos EUA já tinha concluído o Ensino Médio e 20% o Ensino Superior, enquanto no Brasil tínhamos menos de 2% e 1%, respectivamente. De 1950 a 2010, a Coreia quase triplicou a escolaridade média da população, passando de pouco mais de 4 anos para 12 anos de estudo. Vale lembrar que o Chile, nosso vizinho, possuía uma média de anos de estudo de 7,3 em 1985. Patamar alcançado pelo Brasil somente em 2011.

Somente após a promulgação da Constituição Cidadã, em 1988, o Brasil começou a dar os primeiros passos rumo à universalização do acesso ao Ensino Fundamental. Nos anos 1990, com o Fundef, ampliamos o acesso ao Ensino Fundamental. Na década seguinte, com Fundeb e a Emenda Constitucional 59/09, incluímos mais crianças na educação infantil e jovens no Ensino Médio e mais estudantes das camadas populares chegaram à universidade. A aprovação do Plano Nacional de Educação, após ampla discussão e participação de diferentes setores da sociedade, foi outra conquista e suas metas devem orientar as políticas educacionais até 2024.

Em que pese estas conquistas, ainda há muito a melhorar. O Brasil precisa incluir 2,5 milhões de crianças na creche, 600 mil na pré-escola, cerca de 460 mil no Ensino Fundamental e 1,7 milhão de jovens de 15 a 17 anos no Ensino Médio.

Nas escolas públicas rurais, quatro em cada dez estudantes têm dois anos ou mais de atraso em relação à série que estudam. Nas urbanas, essa razão é de três em cada dez, segundo o Censo Escolar 2015.
Dados da Prova Brasil de 2013, analisados pelo Cenpec, revelam que 31,4% dos estudantes mais ricos têm proficiência adequada em leitura. Entre os mais pobres, apenas 13,8%. A desigualdade racial também é grande: 32,28% alunos brancos tem conhecimento adequado em leitura, enquanto os negros 18,34%.

O diploma universitário ainda é para poucos. Enquanto 37,3% do quintil mais rico da população têm Ensino Superior completo, esse percentual é de apenas 1,3% entre os mais pobres, segundo a última Pnad/IBGE.

Quando defendemos que todos, sem exceção, têm direito à uma educação de qualidade, significa que ninguém pode ficar para trás. Por isso, cada vez mais precisamos de políticas públicas focalizadas, conectadas às realidades e às necessidades de cada território, que enfrentem as diferentes formas de desigualdade, sejam elas regionais, por raça, por renda ou de gênero.

É preciso lembrar que o sistema público de ensino atende cerca de 81% das matrículas da Educação Básica e envolve mais de um milhão e meio de docentes.  São essas redes de ensino que carecem de políticas de valorização docente, que inclui salários adequados, planos de carreira e forte investimento na formação inicial e continuada dos professores, fator fundamental para a melhoria da aprendizagem dos alunos.

Em meio à uma crise econômica, política e institucional, o país não pode permitir retrocessos. A sucessiva descontinuidade das políticas educacionais tem um impacto perverso. E o mesmo ocorre com propostas que são implementadas sem amplo debate e adesão dos educadores e dos diferentes setores da sociedade, como a proposta de reforma do Ensino Médio feita por meio de medida provisória.

As políticas públicas precisam ser bem desenhadas, construídas a partir de consensos possíveis, com a adesão da sociedade e a partir de análises sérias sobre seus potenciais e riscos para não resultar em maior iniquidade.  
Também é preciso fugir da falsa dicotomia entre a melhoria da gestão e a necessidade de ampliação do investimento em educação.  Ambas são necessárias, bem como o aperfeiçoarmos dos mecanismos de controle social.

Com a aprovação da PEC 55, que congela por 20 anos os gastos públicos federais nas áreas sociais, a efetivação plena do direito à educação para todos continuará no campo das previsões de um futuro distante para o Brasil.

* Socióloga, presidente do Conselho de Administração do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação (Cenpec) e da Fundação Tide Setubal.

O ARTIGO INICIA FALANDO DE EDUCAÇÃO PARA TODOS. UM ERRO SOBRE OUTRO ERRO.

EDUCAÇÃO DEVE SER APRENDIDA EM CASA E NÃO NA ESCOLA. MAS, COMO APRENDER EDUCAÇÃO EM CASA, QUANDO SE TEM “PAIS” QUE NÃO CONHECEM O QUE É EDUCAÇÃO??? TERÍAMOS QUE FAZER EXISTIR UMA ESCOLA PARA EDUCAR OS PAIS PARA QUE ESSES EDUCASSEM SEUS FILHOS EM CASA E, SÓ DEPOIS, FAZER ESCOLAS PARA ENSINAR CONHECIMENTO FUNDAMENTAL PARA OS FILHOS.

E, QUEM PENSOU NISSO, ATÉ AGORA???  SE PENSARAM, DESISTIRAM DE POR EM PRATICA POR SER INCONVENIENTE AOS SEUS INTERESSES.

O IDEAL SERIA UMA ESCOLA PARA ENSINAR APENAS O APRENDIZADO LÚDICO PARA A PRÉ ESCOLA, O COGNITIVO, PARA O FUNDAMENTAL E O PREPARATÓRIO PARA A VIDA OU O PROFISSIONAL PARA O ENSINO MÉDIO. NESSE ÚLTIMO, COM MUITA ÊNFASE NA PRATICA E ENFATIZANDO O APRENDIZADO NO SABER FAZER E NÃO, APENAS NO SABER POR SABER.

NESSE SENTIDO, OS ESPECULADORES POLÍTICOS, COMETEM O PECADO DE IGNORAREM A OPINIÃO DO OBJETO MAIOR DA ESCOLA. O ALUNO. NESSA HORA, POLÍTICOS PENSAM NOS SEUS INTERESSES QUE SEJAM POR SEREM DONOS DE ESCOLAS OU PELA FORMAÇÃO DOS Lobos. FALAM MUITO EM FAZER ESCOLA PARA ALUNO, MAS FAZEM ESCOLA PARA O LUCRO SEJA FINANCEIRO OU DE STATUS, MAS PARA O ALUNO, NADA. ESTE SERVE TÃO SOMENTE DE DEGRAU OU TRAMPOLIM PARA O SUCESSO DOS PSEUDOS ENTENDIDOS NO ASSUNTO. MEROS EXPLORADORES.

EM NOSSO PRÓXIMO ARTIGO SOBRE O ASSUNTO, UMA ABORDAGEM SOBRE PROGRESSO OU RETROCESSO DO APRENDIZADO DO ENSINO MÉDIO.

AGUARDEM.

POR
DOM PAULO DE BEL
EDITOR DO
SINDICATO DO POVO
UM GRITO DE CADE O MEU DIREITO À EDUCAÇÃO E ENSINO?
FALE COM O SINDICATO DO POVO – sindicatodopovo@ymail.com
.
.
.
---

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SUA PARTICIPAÇÃO É IMPORTANTE. COMENTE A VONTADE, MAS NÃO OFENDA SEM ANTES TER AS GARANTIAS DO QUE VC ESCREVE, POIS VC SERÁ O RESPONSAVEL PELO QUE DIZ.

Atravez de seus comentários poderemos mudar algumas conciências nesse mundo. Comente com a sua opinião para que todos possam debater e IDENTIFIQUE-SE NO FINAL, mesmo que poste a matéria como ANONIMO. MUITO OBRIGADO.