A
MERA COINCIDÊNCIA DO DIA DE SÃO JORGE, AQUI NO BRASIL, E O NÚMERO QUE
IDENTIFICA A POSTAGEM SER CORRESPONDENTE, NO JOGO DO BICHO, A CAVALO, ANIMAL FIEL
AO SANTO GUERREIRO, FORMA JUNTO A OUTRA COINCIDÊNCIA. A REVOLUÇÃO FRANCESA,
ACONTECIDA A MAIS DE CEM ANOS E A REVOLUÇÃO BRASILEIRA, QUE, AINDA NÃO
ACONTECEU, MAS, ESTA PRESTE A ACONTECER.
DE DIFERENTE, É
QUE O ATO FRANCES, FOI CONTRA O INIMIGO EXTERNO E O BRASILEIRO SERÁ CONTRA
INIMIGOS INTERNOS. OS POLÍTICOS BRASILEIROS SOB AS ORDENS DE ESTRANGEIROS. QUEM
SABE, OS ILUMINATES.
O TEXTO ABAIXO, ENCONTRADO PELA INTERNET E RECEBIDO NO MEU WHATSAPP, TEM MUITO A
COMPARAR. A DIFERENÇA ESTA EM QUE O POVO BRASILEIRO ESTA APÁTICO, PACÍFICO
DEMAIS, AGUARDANDO O DESENROLAR DOS FATOS PARA FAZER FILA E RECLAMAR.
SEI QUE O
BRASILEIRO É FORTE PARA SUPORTAR MUITA COISA, MAS BABACA PARA SE ENTREGAR
COVARDEMENTE EU ACHAVA QUE NÃO, MAS, PARECE QUE EU ESTOU ERRADO.
LEIAM, A
SEGUIR, O TEXTO DO MÁRCIO SOTERO E PONDERE SOBRE A SITUAÇÃO BRASILEIRA DE HOJE E
REFLITA SOBRE A ATITUDE DO POVO.
A liberdade em
tempos sombrios
Sábado, 18 de março
de 2017 - Por Márcio Sotero
Felipe
(No Justificando)
NOTA DO EDITOR
DO SINDICATO DO POVO – OS PARÁGRAFOS FORAM ENUMERADOS PARA MELHOR COMENTAR APÓS
LEITURA E INTERPRETAÇÃO.
(1)- Em um artigo
publicado em 1944, A república do silêncio, Sartre escreveu que os
franceses nunca foram tão livres quanto no tempo da ocupação alemã. Um chocante
e brilhante paradoxo que só a grande Filosofia, como exercício de pensar fora
do senso comum, é capaz de produzir. Por que os franceses eram livres se todos
os direitos haviam sido aniquilados pelos alemães e não havia qualquer
liberdade de expressão? Como se podia ser livre sob a cerrada opressão do
invasor que fiscalizava os gestos mais triviais do cotidiano? Porque, dizia
Sartre, cada gesto era um compromisso. A resistência significava uma escolha e,
pois, um exercício de liberdade. Significava não renunciar à construção de sua
própria existência quando os invasores queriam moldá-la, reduzindo-a a objeto
passivo e sem forma.
(2)- Em linguagem
retórica e poética Rosa de Luxemburgo disse algo semelhante: quem não se
movimenta não percebe as correntes que o aprisionam.
(3)- Sartre era
existencialista: a existência precede a essência. Isto significa que não há algo
anterior à existência que impeça um ser humano de tomar livremente as decisões
que construirão o seu futuro. Isto dá ao humano a plena imputabilidade
pelos seus atos. O que ele faz da sua existência é culpa ou mérito
exclusivamente seu. O que ela é hoje resulta de decisões que tomou no passado,
e o que será resultará das decisões que toma no presente.
(4)- A experiência
francesa durante a ocupação alemã guarda certa similitude com o Brasil de hoje.
Na França parte da sociedade (muito maior do que os franceses gostam de
admitir) foi complacente ou colaborou com o invasor que massacrava seu povo e
aniquilava os mais elementares direitos dos franceses. Hoje, parte da sociedade
brasileira assiste inerte, é complacente, apoia ou apoiou usurpadores que vão
reduzindo a pó o pouco de direitos e garantias de um povo já miserável.
(5)- Na França
colaborava-se por ser fascista ou filofascista. Por egoísmo social. Por
ressentimento. Por ódio de classe. Para pequenas vinganças privadas, para
atingir um inimigo pessoal. Colaborava-se por ausência de qualquer sentimento
de solidariedade social. A colaboração com o invasor desvelava a mais baixa
extração moral. Quanto a nós, tomo como paradigma uma cena do cotidiano que
presenciei dia desses. Duas mulheres ao meu lado conversavam. Uma disse que seu
filho de 13 anos era fã do Bolsonaro. A outra, algo espantada, faz uma crítica
sutil, perguntando se ela não conversava com o filho sobre política. A
resposta: “acho bonito que meu filho seja politizado nessa idade”.Com
isto, quis dizer que não importava de que modo seu filho estava precocemente se
politizando.
(6)- Pode-se
razoavelmente supor que ela, mulher, ignore que Bolsonaro disse que há mulheres
que merecem ser estupradas? Que saudou, diante de todo país, em rede nacional
de televisão, o mais célebre torturador da ditadura militar? Que declarou que
prefere o filho morto se ele for homossexual? Como ignorar isso tudo é
altamente improvável, porque seria supor que tal mulher vive em uma bolha
impenetrável em plena era das redes sociais, podemos concluir, com Sartre, que
escolheu o sórdido para si e para seu filho. O que resultará dessa escolha não
poderá ser imputado a Deus, ao destino, aos fatos da natureza ou a qualquer
fórmula vaga e estúpida do tipo “a vida é assim”, mas a ela mesma e a seus
pares brancos de classe média que tem atitudes semelhantes.
(7)- Do mesmo modo
como a parcela colaboracionista da sociedade francesa escolheu a opressão do
invasor estrangeiro, parcela da sociedade brasileira escolheu o retrocesso, o
obscurantismo e a selvageria.
(8)- Foi em massa às
ruas em nome do combate à corrupção apoiando um processo político liderado por
notórios corruptos.
(9)- Regozija-se com
o câncer e com o AVC do adversário politico, demonstrando completa ausência de
qualquer traço de fraternidade e respeito ao próximo.
(10)- Suas agruras e
dificuldades econômicas e sociais transformam-se em ódio justamente contra os
excluídos e em apoio às ricas oligarquias que controlam a vida política do país
(das quais julgam-se espelhos), a fórmula clássica do fascismo.
(11)- Permanece
indiferente, omissa ou dá franco apoio ao aniquilamento de direitos, ao fim, na
prática, da aposentadoria para milhões de brasileiros, à eliminação dos
direitos trabalhistas, à entrega do patrimônio nacional a grandes empresas
estrangeiras.
(12)- Seu ódio
transforma em esgoto as redes sociais.
(13)- Não há como
prever o que acontecerá a esta sociedade. Uma convulsão social poderá desalojar
os usurpadores do poder, ou poderemos seguir para o cadafalso como povo. A
História sempre é prenhe de surpresas. O que é certo, no entanto, tomando a
frase de Sartre, é que somente poderão dizer no futuro que foram livres, no
Brasil pós-golpe de 2016, os que agora estão se comprometendo e resistindo. É
uma trágica liberdade de tempos sombrios, mas se nos foi dado viver neste
tempo, que vivamos com a dignidade que somente os seres livres podem ostentar.
(14)- Hoje são livres
os que resistem.
(15)- Márcio Sotelo
Felippe é pós-graduado em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela
Universidade de São Paulo. Procurador do Estado, exerceu o cargo de
Procurador-Geral do Estado de 1995 a 2000. Membro da Comissão da Verdade da OAB
Federal.
NOTA DO EDITOR
DO SINDICATO DO POVO – OS PARÁGRAFOS FORAM ENUMERADOS PARA MELHOR COMENTAR APÓS
LEITURA E INTERPRETAÇÃO.
O TEXTO ACIMA TEM
MUITO HAVER COM A SITUAÇÃO ATUAL DO PAÍS EM QUE VIVO, O BRASIL.
(1)- NO PRIMEIRO PARAGRAFO, O AUTOR, MOSTRA O PARADOXO
ENTRE LIBERDADE E A OPRESSÃO POLÍTICA QUE O POVO FRANCES VIVEU EM 1944.
ATUALMENTE VIVEMOS IGUAL SITUAÇÃO COM O POVO DO BRASIL.
(4)- DEPOIS VEMOS QUE O POVO FRANCES SE DEIXOU LEVAR
PELOS SEUS ALGOZES. NO BRASIL DE HOJE, O POVO SE COMPORTA COMO O FRANCES DE
1944.
(5)- O AUTOR FALA SOBRE UMA CENA COTIDIANA ONDE DUAS
MULHERES DIALOGAM SOBRE A VIDA POLÍTICA DO FILHO DE UMA DELAS E ESSA MÃE, POR
DESCONHECIMENTO, ACHA CERTO SEU FILHO APOIAR COISAS COMO ESTUPRO, HOMOFOBIA E
TORTURA E NO PARAGRAFO SEGUINTE (6), ACENTUA QUE, ISSO É UMA ESCOLHA SUA E NÃO POR IGNORÂNCIA, FAZ SEU FILHO SEGUIR UM CAMINHO SÓRDIDO.
COMO ESSA
MULHER, TEMOS MUITOS “ZUMBIS” VAGANDO POR AQUI NO BRASIL. MUITOS SE AFASTAM DA
AGITAÇÃO POLÍTICA POR MEDO; OUTROS POR PREGUIÇA; OUTROS, AINDA, POR ESTAREM SE
DANDO BEM; E MUITOS, POR FALTA DE CONHECIMENTO. HÁ, AINDA, AQUELES QUE POR
VERGONHA, POR NÃO QUEREREM PARECER IGNORANTES SOBRE O ASSUNTO, NÃO PARTICIPAM,
NÃO COMENTAM, NÃO PEDEM E NEM EMITEM OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO.
ACABAM SENDO
COMO OS PARISIENSES SE ACOMODANDO NOS DESMANDOS E ACEITANDO TUDO O QUE SEUS
OPRESSORES LHE OUTORGAM NA MARRA.
MAS, COMO ATÉ
OS FRANCESES PUSERAM FIM NA TIRANIA, CABE A NÓS BRASILEIROS POR FIM, TAMBÉM, NO
RETROCESSO AOS DIREITOS QUE OS POLÍTICOS BRASILEIROS ESTÃO DERRAMANDO SOBRE O
POVO.
NO BRASIL, COMO
NA FRANÇA, TIRAM OS DIREITOS DO CIDADÃO E NINGUÉM FAZ NADA. ACOMODAM-SE;
ESPERNEIAM-SE, GRITAM, CHORAM, E SUCUMBEM AO GRITO DO SEU ALGOZ.
PERCEBO QUE
TODOS, SEM EXCEÇÃO, FALAM QUE A ÚNICA ARMA QUE O POVO TEM É O “VOTO”. QUE O
POVO TEM QUE VOTAR EM NOVOS CANDIDATOS. NÃO ELEGER ESSES QUE AI ESTÃO. MAS,
PENSE BEM. SERÁ QUE OS PRÓXIMOS DA FILA A SE ELEGEREM, JÁ NÃO ESTÃO
CONTAMINADOS POR ESSES VÍRUS POLÍTICOS QUE INFECTOU OS ATUAIS CORRUPTOS ????
NÃO SERIA MAIS EFICIENTE
E EFICÁS UMA MUDANÇA NO SISTEMA ELEITORAL E POLÍTICO DO PAÍS ??? ONDE POLÍTICOS
NÃO TIVESSEM PRIVILÉGIOS; NÃO TIVESSEM DIREITOS; NÃO TIVESSEM BRECHAS EM LEI; NÃO
TIVESSEM NENHUM TIPO DE REGALIAS, MORDOMIAS, VANTAGENS E SOMENTE UM PAGAMENTO
POR DIAS TRABALHADOS COMO QUALQUER CIDADÃO MORTAL DESSE PAÍS ????
HAVENDO UMA
LINHA DIVISÓRIA ONDE SEPARASSE O POLÍTICO DO POVO; O CANDIDATO DO ELEITOR; O
OCUPANTE DE CARGO PÚBLICO DO CIDADÃO, COM CERTEZA, HAVERIA UM CONTROLE ONDE SE PUDESSEM
FISCALIZAR OS ATOS DESSES CARAS QUE SO PENSAM EM SE DAR BEM ATRAVÉS DA
CORRUPÇÃO.
PENSEM BEM
NISSO.
POR
DOM PAULO DE
BEL
EDITOR DO
SINDICATO
DO POVO
UM GRITO DE
ALERTA AOS CIDADÃOS
PREGUIÇOSOS, IGNORANTES E OS QUE SÓ PENSAM EM VER O SACRIFÍCIO DE TERCEIROS
PELO SEU BEM ESTAR ENQUANTO TOMAM SUAS CACHAÇAS E JOGAM SEU FUTEBOL.
FALE COM O
SINDICATO DO POVO – sindicatodopovo@ymail.com
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