quinta-feira, 22 de março de 2018

2018-22030974 - O RIO DE JANEIRO NÃO É BEIRUTE.



NA ENXURRADA DE ARTIGOS QUE RECEBO PELO “LINKEDIN”, ENTRE TANTAS, DESTACO MAIS UMA QUE ENTENDO QUE MEREÇA SER LIDA. ESSA TRATA DE UMA COMPARAÇÃO DO RIO DE JANEIRO, NOS DIAS DE HOJE COM BEIRUTE NA DÉCADA DE SETENTA. O CAIRO ESTAVA EM GUERRA INTERNA E DISSOLVIA COM AS BATALHAS ENTRE SEU POVO E SEUS MALFEITORES.

O AUTOR, TAMBÉM COMPARA, OUTRAS CIDADES COMO MARSELHA E ALGUNS LEITORES, EM SEUS COMENTÁRIOS TRAZEM UM PARALELO COM OUTRAS COMO BOGOTÁ E CHICAGO.

O FATO É QUE COMENTÁRIO CONTRA OU A FAVOR, O RIO DE JANEIRO ENCONTRA-SE EM SITUAÇÃO DE IGUALDADE NO QUE TOCA SOBRE A ATUAÇÃO DOS POLÍTICOS.

NO RIO E NO BRASIL INTEIRO, DA PRA PERCEBER QUE OS POLÍTICOS QUEREM A COISA INDO DE MAU A PIOR.

QUANTO PIOR ESTIVER PARA O POVO, MELHOR ESTARÁ A SITUAÇÃO PARA AS ROUBALHEIRAS DOS POLÍTICOS.

O TEXTO COMPARA A FALTA DE AÇÃO GOVERNAMENTAL NO COMBATE AO CRIME ORGANIZADO.

A INEFICIÊNCIA DAQUELES QUE DEVERIAM DAR APOIO LOGÍSTICO, INTELECTUAL, FERRAMENTAL, E FINANCEIRO PARA COMBATER O CRIME PERMITE QUE CONTINUE DANDO TUDO ERRADO PARA PODER MANIPULAR AS MASSAS E MANTEREM-SE NAS TETAS DO GOVERNO.

LEIAM O TEXTO ABAIXO. ANALISEM E DEIXE UM COMENTÁRIO AQUI.

O Rio é como Beirute

EM OUTUBRO DE 1964, um policial meteu o pé na porta de uma casa na periferia de Marselha e prendeu o químico Joseph Cesari, o mais famoso refinador de heroína da Europa. Havia mais de uma década que um laboratório não era descoberto na capital do crime organizado francês – as forças de ordem assistiam à escalada da violência passivamente.

A queda de Cesari não acabou com o tráfico, é claro. O mercado americano, principal comprador da heroína francesa, demandava cada vez mais, e os gângsters buscaram saída nos braços seguros dos compadres italianos: a máfia Cosa Nostra importou os refinadores do lado de lá dos Alpes e fez da Sicília o maior laboratório do mundo. A heroína gerou riqueza e violência nunca vistas. Em poucos anos, Palermo tinha pelas ruas tantos cadáveres quanto o Líbano em guerra. Uma manchete de jornal virou o símbolo daquele tempo: “Palermo é como Beirute”.

A história passada há meio século ilustra muito do que acontece hoje no Rio de Janeiro. A guerra às drogas já se mostrava, em 1964, um equívoco. Hoje, é uma insanidade. E mesmo que o desejo seja o de continuar com a repressão, a história também mostra que não existe “escalada do crime” que seja tão rápida que não possa ser investigada e controlada. Se Marselha, Palermo e Rio se parecem, é por dois motivos: dose intensa de capitalismo criminal globalizado – são cidades portuárias onde a demanda ganha escala – e convivência harmoniosa com os salões do poder político e da polícia corrupta.

Marselha ficou 10 anos sem estourar um laboratório de heroína. A violência no Rio vem aumentando desde a falência das UPPs, há anos. Não começou no carnaval. Um mês atrás, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse sobre a segurança no Rio: “Não há descontrole nem desordem”. Anteontem, o mesmo Jungmann mudou de ideia: “Inadmissíveis e lamentáveis” as cenas de violência no carnaval. Ontem: intervenção militar.

Concluo, então, que a escalada da violência que justifica colocar um general na Secretaria de Segurança começou depois de 12 de janeiro. É a mais rápida de que se tem notícia na história.

Sabem quanto foi o investimento em inteligência policial no Rio em 2014? 40 mil reais (é mil mesmo, não milhões). Em 2015: 21 mil. E 2016, quando já era mais que evidente que o projeto de segurança das UPPs havia sido implodido? Zero.

A guerra às drogas faliu. Mas eles querem continuar a lutá-la só com músculos, sem usar o cérebro. Nenhuma surpresa.

Leandro Demori escreve todos os sábados exclusivamente na newsletter do The Intercept Brasil. Este texto foi publicado na mais recente edição. Clique aqui para assinar.

NOS ÚLTIMOS PARÁGRAFOS CITA-SE O NOME DO ATUAL MINISTRO JUNGMAN. ESSE CARA É UM DEBILOIDE PERDIDO NAS SUAS FUNÇÕES.

NÃO FALA COISA COM COISA QUE SE ENCAIXE. CADA HORA DIZ UMA COISA CONTRARIA A COISA ANTERIOR.

O LOTE DE MUNIÇÕES QUE MATOU A ATIVISTA, UMA HORA FOI ROUBADA; EM OUTRA FOI EXTRAVIADO, PERDIDO; DEPOIS, FOI UM POLICIAL QUE DESVIOU, MAS, O POLICIAL ESCLARECE QUE NÃO; UMA HORA É MINISTRO DISSO; DAQUI A DEZ MINUTOS O CAPETA MOR O FAZ MINISTRO DAQUILO.

SO FALTA COLOCAR ELE NO MEIO DO TIROTEIO, POIS CEGO, JÁ ESTA.

POR
DOM PAULO DE BEL
EDITOR DO
SINDICATO DO POVO
UM GRITO DE ALERTA AO POVO BRASILEIRO.
FALE COM O SINDICATO DO POVO – sindicatodopovo@ymail.com
.
.
.
---

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SUA PARTICIPAÇÃO É IMPORTANTE. COMENTE A VONTADE, MAS NÃO OFENDA SEM ANTES TER AS GARANTIAS DO QUE VC ESCREVE, POIS VC SERÁ O RESPONSAVEL PELO QUE DIZ.

Atravez de seus comentários poderemos mudar algumas conciências nesse mundo. Comente com a sua opinião para que todos possam debater e IDENTIFIQUE-SE NO FINAL, mesmo que poste a matéria como ANONIMO. MUITO OBRIGADO.