NA ENXURRADA
DE ARTIGOS QUE RECEBO PELO “LINKEDIN”, ENTRE TANTAS, DESTACO MAIS UMA QUE
ENTENDO QUE MEREÇA SER LIDA. ESSA TRATA DE UMA COMPARAÇÃO DO RIO DE JANEIRO,
NOS DIAS DE HOJE COM BEIRUTE NA DÉCADA DE SETENTA. O CAIRO ESTAVA EM GUERRA INTERNA
E DISSOLVIA COM AS BATALHAS ENTRE SEU POVO E SEUS MALFEITORES.
O AUTOR, TAMBÉM
COMPARA, OUTRAS CIDADES COMO MARSELHA E ALGUNS LEITORES, EM SEUS COMENTÁRIOS
TRAZEM UM PARALELO COM OUTRAS COMO BOGOTÁ E CHICAGO.
O FATO É QUE COMENTÁRIO CONTRA OU A FAVOR, O RIO DE JANEIRO ENCONTRA-SE EM SITUAÇÃO DE
IGUALDADE NO QUE TOCA SOBRE A ATUAÇÃO DOS POLÍTICOS.
NO RIO E NO
BRASIL INTEIRO, DA PRA PERCEBER QUE OS POLÍTICOS QUEREM A COISA INDO DE MAU A
PIOR.
QUANTO PIOR
ESTIVER PARA O POVO, MELHOR ESTARÁ A SITUAÇÃO PARA AS ROUBALHEIRAS DOS POLÍTICOS.
O TEXTO COMPARA
A FALTA DE AÇÃO GOVERNAMENTAL NO COMBATE AO CRIME ORGANIZADO.
A INEFICIÊNCIA
DAQUELES QUE DEVERIAM DAR APOIO LOGÍSTICO, INTELECTUAL, FERRAMENTAL, E
FINANCEIRO PARA COMBATER O CRIME PERMITE QUE CONTINUE DANDO TUDO ERRADO PARA
PODER MANIPULAR AS MASSAS E MANTEREM-SE NAS TETAS DO GOVERNO.
LEIAM O TEXTO ABAIXO.
ANALISEM E DEIXE UM COMENTÁRIO AQUI.
O Rio é como Beirute
Publicado em 21 de março de 2018 - https://www.linkedin.com/pulse/o-rio-%25C3%25A9-como-beirute-leandro-demori/
-
EM OUTUBRO DE 1964, um policial meteu o pé na porta de uma casa na periferia
de Marselha e prendeu o químico Joseph Cesari, o mais famoso refinador de
heroína da Europa. Havia mais de uma década que um laboratório não era
descoberto na capital do crime organizado francês – as forças de ordem
assistiam à escalada da violência passivamente.
A queda de Cesari não acabou com o tráfico, é claro.
O mercado americano, principal comprador da heroína francesa, demandava cada
vez mais, e os gângsters buscaram saída nos braços seguros dos compadres
italianos: a máfia Cosa Nostra importou os refinadores do lado de lá dos Alpes
e fez da Sicília o maior laboratório do mundo. A heroína gerou riqueza e
violência nunca vistas. Em poucos anos, Palermo tinha pelas ruas tantos
cadáveres quanto o Líbano em guerra. Uma manchete de jornal virou o símbolo
daquele tempo: “Palermo é como Beirute”.
A história passada há meio século ilustra muito do que acontece hoje no Rio de Janeiro. A guerra às drogas já se mostrava, em 1964, um equívoco.
Hoje, é uma insanidade. E mesmo que o desejo seja o de continuar com a
repressão, a história também mostra que não existe “escalada do crime” que seja
tão rápida que não possa ser investigada e controlada. Se Marselha, Palermo e
Rio se parecem, é por dois motivos: dose intensa de capitalismo criminal
globalizado – são cidades portuárias onde a demanda ganha escala – e convivência harmoniosa com
os salões do poder político e da polícia corrupta.
Marselha
ficou 10 anos sem estourar um laboratório de heroína. A violência no Rio vem
aumentando desde a falência das UPPs, há anos. Não
começou no carnaval. Um mês atrás, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse sobre a segurança no
Rio: “Não há descontrole nem desordem”.
Anteontem, o mesmo Jungmann mudou de ideia: “Inadmissíveis e lamentáveis” as cenas de violência no carnaval.
Ontem: intervenção militar.
Concluo, então, que a escalada da violência que
justifica colocar um general na Secretaria de Segurança começou depois de 12 de
janeiro. É a mais rápida de que se tem notícia na história.
Sabem quanto foi o investimento em inteligência policial no Rio em
2014? 40 mil reais (é mil mesmo, não milhões).
Em 2015: 21 mil. E 2016, quando já era mais que evidente que o projeto de segurança das UPPs havia
sido implodido? Zero.
A guerra às drogas faliu. Mas eles querem continuar
a lutá-la só com músculos, sem usar o cérebro. Nenhuma surpresa.
Leandro Demori escreve todos os sábados
exclusivamente na newsletter do The Intercept Brasil. Este texto foi
publicado na mais recente edição. Clique aqui para assinar.
NOS ÚLTIMOS PARÁGRAFOS CITA-SE O NOME DO ATUAL
MINISTRO JUNGMAN. ESSE CARA É UM DEBILOIDE PERDIDO NAS SUAS FUNÇÕES.
NÃO FALA COISA COM COISA QUE SE ENCAIXE. CADA HORA
DIZ UMA COISA CONTRARIA A COISA ANTERIOR.
O LOTE DE MUNIÇÕES QUE MATOU A ATIVISTA, UMA HORA
FOI ROUBADA; EM OUTRA FOI EXTRAVIADO, PERDIDO; DEPOIS, FOI UM POLICIAL QUE
DESVIOU, MAS, O POLICIAL ESCLARECE QUE NÃO; UMA HORA É MINISTRO DISSO; DAQUI A
DEZ MINUTOS O CAPETA MOR O FAZ MINISTRO DAQUILO.
SO FALTA COLOCAR ELE NO MEIO DO TIROTEIO, POIS
CEGO, JÁ ESTA.
POR
DOM PAULO DE
BEL
EDITOR DO
SINDICATO
DO POVO
UM GRITO DE ALERTA AO POVO BRASILEIRO.
FALE COM O
SINDICATO DO POVO – sindicatodopovo@ymail.com
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