sexta-feira, 18 de outubro de 2013

2013-18100579 – BOLSA FAMÍLIA NÃO ENRIQUECE NINGUEM, MAS AJUDA A MELHORAR DE VIDA.



A MISTURA DE GÁS COM ESCOLA EXPLODIU E DEU NO BOLSA FAMÍLIA. JUNTAM-SE AS BOLSAS DO FHC COM A OBRIGAÇÃO DE MANTER FILHOS NA ESCOLA, SOB O CONTROLE DA FREQUENCIA RÍGIDA, E SURGE O “BOLSA FAMÍLIA”, UM PROGRAMA DE AJUDA NO COMBATE A MISÉRIA, A FOME E AO ANALFABETISMO.

FHC FOI UM PRESIDENTE QUE ENTREGOU AS RIQUEZAS DO BRASIL AO CAPITAL ESTRANGEIRO, MAS, TEVE ALGUMA COISA DE BOM. DO CONTROLE INFLACIONÁRIO – URV – ATÉ A CRIAÇÃO DO BOLSA ESCOLA, O POVO SE BENEFICIOU COM ALGUNS PROGRAMAS.

ERAM TANTOS PROGRAMAS QUE O GOVERNO SEGUINTE – LUIZ INÁCIO LULA – RESOLVEU SIMPLIFICAR A COISA E JUNTOU TUDO EM UM SÓ RESULTANDO O BOLSA FAMÍLIA.

ESSE PROGRAMA ATENDE ÁS FAMÍLIAS QUE PARTICIPAVAM DE TODOS OS OUTROS PROGRAMAS. HAVIAM PESSOAS QUE PARTICIPAVA SOMENTE DO “VALE GÁS”. OUTRAS SÓ DO “BOLSA ESCOLA”. E OUTRAS TANTAS DE OUTROS TANTROS PROGRAMAS QUE JUNTOS RETIROU MUITA GENTE DA MISÉRIA DANDO UMA PEQUENA AJUDA FINANCEIRA.

EM MINHA OPINIÃO, É MELHOR DISTRIBUIR A GRANA DO GOVERNO, QUE VEM DO POVO PARA O PROPRIO POVO DO QUE PAGAR SALARIOS ASTRONOMICOS A POLÍTICOS QUE NÃO TRABALHAM. E ASSIM ACONTECE.

VEJAM ABAIXO, UM ARTIGO QUE, EM CONTINUAÇÃO, AOS ARTIGOS DA SÉRIE (2013-16100575 E 2013-17100577), VEM NOS MOSTRAR ONDE NASCEU O BOLSA FAMILIA LANÇADO PELO PRESIDENTE LULA.

Berço do Bolsa Família, cidade de Itinga ainda caminha para espantar a miséria.
Por Ricardo Galhardo - enviado a Itinga (MG) | 15/10/2013 13:36 - Atualizada às 15/10/2013 15:27 - http://ultimosegundo.ig.com.br/bolsa-familia/2013-10-15/berco-do-bolsa-familia-ainda-caminha-para-espantar-a-miseria.html

iG visitou Itinga, cidade utilizada por Lula como plataforma de lançamento do Fome Zero - que seria rebatizado como Bolsa Família. Após dez anos do programa, a cidade dá sinais claros de prosperidade, mas há muito a evoluir.

Em janeiro de 2003, dez dias depois de tomar posse, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado por 29 ministros e pelo então governador Aécio Neves (PSDB), desembarcou em Itinga, cidade de 14 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais, depois de passar por Pernambuco e Piauí. Os objetivos da chamada Caravana da Miséria eram dar um "banho de realidade" nos ministros e anunciar o programa Fome Zero, que meses depois, após ajustes, seria rebatizado como Bolsa Família.

Na ocasião, Lula prometeu "o maior esforço já feito por um governo" para garantir cidadania aos moradores da região. Passados dez anos muita coisa melhorou em Itinga, em boa parte graças às ações do governo federal. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) subiu de 0,440 (muito baixo) em 2003 para 0,600 (médio) em 2010. A renda líquida per capta aumentou de R$ 660 para R$ 1.010 (65%). O PIB cresceu 179% em oito anos.

As casas estão mais bem cuidadas, com pintura e telhados novos, inclusive nos bairros mais pobres, e podem ser vistas muitas obras em andamento na cidade. O número de estabelecimentos comerciais aumentou, assim como a variedade e qualidade dos itens nas prateleiras. A frota de veículos quadruplicou graças à ponte Presidente Lula, inaugurada pelo próprio em 2004, que serviu para unir a cidade antes dividida ao meio pelo rio Jequitinhonha.

Após a passagem de Lula, Itinga ganhou notoriedade nacional e foi alvo das ações positivas de diversos grupos e entidades que aderiram imediatamente à proposta de erradicação da fome lançada pelo ex-presidente. A Vale do Rio Doce bancou a construção da ponte que, por sua vez, viabilizou a chegada de quatro empresas para extração de granito. A prefeitura de Diadema (SP) adotou Itinga enviando máquinas e treinando gestores. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) e o hospital Albert Einstein firmaram convênios na área de saúde. No rastro do Bolsa Família chegaram outros programas federais como Pronatec, PETI, Travessia e Projovem.

"Sem dúvida, o Bolsa Família ajudou a aquecer a economia da cidade, aumentou o comércio e indiretamente ajudou a criar empregos", diz o secretário municipal de governo, Marcos Elias.

UMA DÉCADA DEPOIS

Itinga conta hoje com 2.072 famílias, cerca de seis mil pessoas, beneficiadas com R$ 104,80, em média, do Bolsa Família. O número, 43% dos 14 mil moradores da cidade, representa metade das 4.150 famílias cadastradas. Ou seja, mais de 80% dos moradores de Itinga solicitaram o benefício.

"O efeito principal do programa foi dar autonomia às famílias. O pessoal já não precisa sair de Itinga para trabalhar no corte de cana, que era a maior fonte de renda da população. Já não se vê criança nas ruas porque o estudo é uma condicionante", diz Débora Ramalho, uma das gestoras do Bolsa Família em Itinga. "Mas tem muita gente que ficou totalmente dependente do benefício. Algumas famílias não desenvolvem nenhuma outra atividade e se acomodaram", avalia. “Muita gente tem medo de arrumar emprego, perder o Bolsa Família e depois ser demitido", diz Greise Pinheiro Murta, também gestora.

Mais que a “acomodação” ou o “medo de arrumar emprego”, há questões palpáveis que impedem Itinga de caminhar mais rapidamente na direção da prosperidade. A parceria com a Conib, por exemplo, expirou. O convênio com Diadema foi cancelado. E o principal: a falta de vagas no mercado de trabalho. "As mineradoras que chegaram para explorar granito trazem toda a mão-de-obra especializada de fora. Aqui na cidade só pegam gente para o braçal", diz Marcos Elias.

Meu marido é pedreiro, mas não encontra serviço aqui e precisa fazer bicos na rua. Trabalha um dia sim, outro não", diz Alessandra Cardoso Oliveira, 32 anos, dois filhos, que recebe R$ 102 por mês do Bolsa Família.

Em 2003, a mãe dela, dona Rosalina, recebeu Lula e seus ministros na casa simples da família no bairro Mutirão. O ex-presidente, encharcado de suor e lágrimas, se deixou fotografar na janela da casa e prometeu mudanças. “Aquela visita deu esperança, Gilberto Gil (então ministro da Cultura) chegou a usar o banheiro da casa da minha sogra. Mas não mudou nada", afirma Alessandra.

Para fugir do desemprego, muitos homens de Itinga deixam a cidade para trabalhar na construção civil em grandes cidades como Belo Horizonte. “Meu marido trabalha de peão em Belo Horizonte. Ele não vê os filhos há sete meses", relata Sarajane Pessoa, 24 anos, que recebe R$ 272 por mês do governo federal.

Há ainda problemas pontuais da gestão municipal que geram respingos no governo federal. Para Mário Gusmão, assessor especial do prefeito de Itinga, ex-líder do PT local e cicerone de Lula em suas passagens pela cidade, "o governo (federal) tinha é que educar o povo a usar o benefício porque quem mais tem lucrado são comerciantes.” “Conheço gente que recebe o benefício, mas ainda vive na miséria. Eles não sabem que é possível comprar R$ 5 ou R$ 10 de cada vez e nem quanto tem na conta. Muitas vezes o cartão fica na mão de comerciantes", acusa.

O iG ouviu três beneficiários que confirmaram ter deixado seus cartões com donos de supermercados como garantia para compras a prazo. Nenhum deles soube dizer se os comerciantes fizeram saques indevidos.

PANELA NO FOGO

A rotina de Itinga mostra que, para a maior parte dos beneficiados, o dinheiro do Bolsa Família representa uma boa ajuda no orçamento. "Recebo R$ 140. Com isso não dá para botar comida na mesa. Tem que trabalhar", diz a artesã Evangelina Martins de Souza, 55 anos.

Ela vive com os quatro filhos em Pasmadinho, vilarejo simples a 15km do centro de Itinga. Vende panelas feitas à mão por preços entre R$ 1 e R$ 5 e nunca teve renda fixa antes do Bolsa Família. "Não dá para melhorar de vida, mas garante a feira. Agradeço a Deus por este dinheiro. Antes disso tinha gente aqui que não botava a panela no fogo."

Apesar da prosperidade visível, Itinga ainda luta para afastar o estigma de capital da miséria. Em 2010, a cidade ganhou o incômodo título de pior cidade de Minas Gerais para se viver em um levantamento feito pela Fundação João Pinheiro, do governo estadual.

"Quem diz que é o pior lugar de Minas para viver deveria morar aqui um tempo. Itinga tem dificuldades? Tem. Mas já rodei esse Brasil como caminhoneiro e é a melhor cidade para se viver. Durmo com a porta aberta. No domingo acordo com um monte de gente dentro de casa. Entram e deixam o café pronto. Uma cunhada que vive em Belo Horizonte diz que somos privilegiados", diz Mário Gusmão. Um bom resumo de um local que tem muito a evoluir, mas parece ter deixado para lá da ponte um passado calcado, quase todo, na aridez.

O PRÓXIMO ARTIGO DA SÉRIE (2013-19100581 -) MOSTRARÁ A EXBENEFICIÁRIA DO BOLSA FAMÍLIA QUE ENCONTROU A “PORTA DE SAÍDA” E TORNOU-SE COMERCIANTE.

POR
DOM PAULO DE BEL
EDITOR DO
SINDICATO DO POVO
UM GRITO PELO DIREITO DO POVO.
FALE COM O SINDICATO DO POVO.ENVIE SEU COMENTÁRIO, OU ARTIGO PARA SER PUBLICADO OU UMA SUGESTÃO QUE VOCÊ ACHE IMPORTANTE. CLICK AQUI OU ESCREVA DIRETAMENTE PARA sindicatodopovo@ymail.com MAS, IDENTIFIQUE-SE NO FINAL DO ARTIGO, MESMO QUE USANDO APELIDO, NIC OU PSEUDÔNIMO.
.
.
.
---

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

2013-17100578 – UM POUCO DE HISTÓRIA DO BRASIL, MAS A VERDADEIRA. – PARTE II



EM SEQUÊNCIA A POSTAGEM DO DIA 16 CODIFICADA COMO – 16100576 – UM POUCO DE HISTÓRIA DO BRASIL – REPRODUZO A SEGUIR O ARTIGO DO PALAVREIRO.

NAS LINHAS ABAIXO VEREMOS COMO AS COISAS FORAM TRAMADAS E ARTICULADAS CHEIAS DE TRAIÇÕES. O QUE BEM MOSTRA COMO É O AMBIENTE POLÍTICO NO BRASIL.

APRENDE-SE, NOS PRIMEIROS ANOS DE EDUCAÇÃO ESCOLAR QUE HAVIA TRAIÇÕES DESDE OS TEMPOS DE DOM JOÃO VI E PERPETUANDO-SE PELOS TEMPOS DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA CHEGANDO A REPUBLICA DE DEODORO E FLORIANO, JETÚLIO, JANGO E JÂNIO. E MESMO DEPOIS DE SE DEIXAR O PODER TEMOS RELATOS SOBRE JUSCELINO LACERDA E OUTROS.

OS LINKES MARCADOS ABAIXO NÃO ESTARÃO FUNCIONANDO PORQUE SERÃO OBJETOS DE FUTURAS POSTAGENS.
 O MAJOR MOREIRA E O FILHO DE JANGO, JOÃO VICEBTE
Gal. Amauri Kruel TRAIU JANGO POR 6 MALAS DE DÓLARES em 1964- quem afirma é o Major MOREIRA que presenciou a entrega.

João Vicente Goulart, filho de Jango, e Verônica Fialho gravaram em vídeo o depoimento do Major do Exército Erimá Pinheiro Moreira, que testemunhou como o Comandante do II Exército, em São Paulo, Amaury Kruel traiu Jango no Golpe de 1964, por seis malas cheias de dólares, em nota novinhas, sacadas de um banco americano.

Será o Citibank ?

O Boston ?

O Chase, que, no Brasil, operava de mano com a CIA – e a Editora Abril ?

Será o Banco da América, do udenista e Golpista de 64, Herbert Levy, que, depois, deu origem ao Itau-América ?

E o Itau, que, até hoje está onde sempre esteve …

Sempre se suspeitou que a traição de Kruel, amigo e compadre de Jango, tinha cheiro de suborno.

Kruel foi o Pinochet do Jango – por um punhado de dólares.

É o que demonstra esse depoimento histórico do Major Moreira.

Como se sabe, o Historialismo – não é História nem Jornalismo – brasileiro assegura que Jango caiu porque gostava de pernas – de moças e de cavalos.

E que o Golpe foi preventivo, já que Jango ia dar um Golpe.

O “Golpe” do Jango é o Grampo-sem-Áudio – I.

Como se sabe, o Historialismo assegura que Geisel e Golbery deram o Golpe para salvar a Democracia e, depois, resolveram recriá-la.6

O depoimento do Major Moreira comprava o que, cada vez fica mais claro.6

(Clique aqui para ler sobre o documentário “O Dossiê Jango” e aqui para ler sobre o documentário de Camilo Tavares.)

O papel dos dólares na queda de Jango.

A FIESP – a mesma do PIB da Tortura - foi o trem pagador.

Um desses notáveis historialistas, colonista (*) da Folha (**) e do Globo Overseas, cita neste domingo editorial do New York Times – como se fosse a Bíblia – de 3 de abril de 1964, onde Jango é tratado de “incompetente”e “irresponsável”.

Uma dos indícios da “incompetência” do New York Times, por exemplo, é a cobertura que faz do Brasil.

Parcial, partidária, superficial e pigal (***).

Foi o jornal que disse que o Lula não podia governar porque era um alcoólatra.

O mesmo que assegurou que havia “armas de destruição em massa” no Iraque.

Eis o video com a entrevista, que também será postada no site do Instituto João Goulart:

O Conversa Afiada reproduz artigo de Mário Augusto Jakobskind sobre o depoimento:

E MAIS:

QUANDO DÓLARES FALAM MAIS ALTO

Engana-se quem pensa que já se conhecem todos os fatos relacionados com o golpe civil militar de 1964 que derrubou o Presidente constitucional João Goulart. Nos últimos meses, graças ao trabalho das Comissões da Verdade, sejam estaduais ou a Nacional, muito fato novo vem sendo divulgado.

Mas um fato desta semana, protagonizado por João Vicente Goulart, ao ouvir uma denúncia do então Major do Exército Erimá Pinheiro Moreira, poderá mudar o entendimento de muita gente sobre a ocorrência  mais negativa da história recente brasileira. O alerta tem endereço certo, ou seja, aqueles que ainda imaginam terem os golpistas civis e militares agido por idealismo ou algo do gênero.

O Major farmacêutico em questão, hoje anistiado como Coronel, servia em São Paulo em 31 de março de 1964 sob as ordens do então comandante II Exército, General Amaury Kruel (foto).  Na manhã daquele dia, Kruel dizia em alto e bom som que resistiria aos golpistas, mas em pouco tempo mudou de posição. E qual foi o motivo de o general, que era amigo do Presidente Jango Goulart, ter mudado de posição assim tão de repente, não mais que de repente?

Mineiro de Alvinópolis, Erimá Moreira, hoje com 94 anos, e há muito com o fato ocorrido naquele dia trágico atravessado na garganta, decidiu contar em detalhes o que aconteceu. O militar, que era também proprietário de um laboratório farmacêutico e posteriormente convidado a assumir a direção de um hospital, foi procurado por Kruel no hospital. Naquele encontro, o general garantiu ao major que Jango não seria derrubado e que o II Exército garantiria a vida do Presidente da República.

Pois bem, as 2 da tarde Erimá foi procurado por um emissário de Kruel de nome Ascoli de Oliveira dizendo que o general queria se reunir com um pessoal fora das dependências do II Exército. Erimá indicou então o espaço do laboratório localizado na esquina da Avenida Aclimação, local que hoje é a sede de uma escola particular de São Paulo. Pouco tempo depois apareceu o próprio comandante do II Exército, que antes de se dirigir a uma sala onde receberia os visitantes pediu ao então major que aguardasse a chegada do grupo.

Erimá Moreira ficou aguardando até que apareceram quatro pessoas, um deles o presidente interino da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), de nome Raphael de Souza Noschese, este já conhecido do major. Três dos visitantes carregavam duas maletas grandes cada um. Erimá, por questão de segurança, porque temia que pudessem estar carregando explosivos ou armas, mandou abrir as maletas e viu uma grande quantidade de notas de dólares. Terminada a reunião foi pedida que a equipe do major levasse as maletas até o porta-malas do carro de Amaury Kruel, o que foi feito.

De manhã cedo, por volta das 6,30 da manhã, Erimá Moreira conta que mais ou menos uma hora e meia depois da chegada no laboratório ligou o rádio de pilha para ouvir o discurso do comandante do II Exército. Moreira disse que levou um susto quando ouviu Kruel dizer que se “o Presidente da República não demitisse os comunistas do governo ficaria ao lado da “revolução”.

Erimá Moreira então associou o que tinha acontecido no dia anterior com a mudança de postura do Kruel e falou para si mesmo: “pelo amor de Deus será que ajudei o Kruel a derrubar o Presidente da República?”

Ainda ouvindo o discurso de Kruel, conta Erimá, chegaram uns praças para avisar que tinha uma reunião marcada com o general no QG do II Exército.

Na reunião, vários militares, alguns comandantes de unidades, eram perguntados se apoiavam Kruel. “Eu não aceitei e pedi para ser transferido”.

Indignado, Erimá Moreira dirigiu-se a um coronel do staff do comandante do II Exército para perguntar se o general Kruel não tinha recebido todo aquele dinheiro para garantir a vida do Presidente. “Me transfiram daqui, que com o Kruel no comando eu não fico”.

“Aí então – prossegue Erimá Moreira – me colocaram de férias para eu esfriar a cabeça. Na volta das férias, depois de um mês, fiquei sabendo pelo jornal que o Kruel havia me cassado”.

A partir de então o Major e a família passaram maus momentos com os vizinhos dizendo à minha mulher que era casada com um comunista. “Naquela época, quem fosse preso ou cassado era considerado comunista”.

“Algum tempo depois contei esta história que estou contando agora ao General Carlos Luis Guedes, meu amigo desde quando servimos em unidades militares em São João del Rey. Fiz um relatório por escrito e com firma reconhecida. O General Guedes tirou xerox e levou o relato para a mesa do Kruel. Em menos de 24 horas o Kruel pediu para ira para a Reserva. Fiquei sabendo que com o milhão de dólares que recebeu do governo dos Estados Unidos comprou duas fazendas na Bahia”.

Ao finalizar o relato, o hoje Coronel Erimá Moreira mostrou-se aliviado e ao ser perguntado se autorizava a divulgação desse depoimento, ele respondeu que “não tinha problema nenhum”.

Nesse sentido, sugerimos aos editores de todas as mídias que procurem o Coronel Erimá Pinheiro Moreira para ouvir dele próprio o que foi contado neste espaço. Sugerimos em especial aos editores de O Globo, periódico que recentemente fez uma autocrítica por ter apoiado o golpe de 64, que elaborem matéria com o militar que reside em São Paulo.

NA PRÓXIMA POSTAGEM VEREMOS ALGO SOBRE O DOSSIÊ JANGO. – 2013-18100580 – UM POUCO DE HISTÓRIA DO BRASIL. – PARTE III.

POR
DOM PAULO DE BEL
EDITOR DO
SINDICATO DO POVO
UM GRITO PELO DIREITO DE CONHECER A VERDADE SOBRE OS POLÍTICOS DO BRASIL.
FALE COM O SINDICATO DO POVO.ENVIE SEU COMENTÁRIO, OU ARTIGO PARA SER PUBLICADO OU UMA SUGESTÃO QUE VOCÊ ACHE IMPORTANTE. CLICK AQUI OU ESCREVA DIRETAMENTE PARA sindicatodopovo@ymail.com MAS, IDENTIFIQUE-SE NO FINAL DO ARTIGO, MESMO QUE USANDO APELIDO, NIC OU PSEUDÔNIMO.
.
.
.
---

2013-17100577 – SÓ NO BRASIL É QUE O BOLSA FAMÍLIA NÃO TEM VALOR.



O POVO BRASILEIRO PRECISA APRENDER A VALORIZAR-SE. MAS, A CONCORRENCIA, ENTRE SÍ, É GRANDE DEMAIS PARA PERMITIR QUE NÃO SE ENVAIDESSÃO. COMPETEM ENTRE SÍ NA BUSCA DO PODER E, DESSA FORMA, NÃO SÓ SE DESTROEM, MAS TAMBEM, PERDEM SEU VALOR INTERNO.
  
NA PUBLICAÇÃO DE ONTEM (16/10) – 2013-16100575 – O BRASIL DE CABEÇA PARA BAIXO... – CITEI, SOBRE UMA POBRE SENHORA MILIONÁRIA, QUE RECEBEU O BENEFÍCIO DO BOLSA FAMÍLIA MESMO DEPOIS DE GANHAR UM MILHÃO E OITOCENTOS MIL REAIS NA LOTERIA MEGA SENA DA VIRADA – 2010.
 
NESSA MESMA POSTAGEM, CITEI UM FATO PIOR. POLÍTICOS ELEITOS PARA MANDATOS EXECUTIVOS E LEGISLATIVOS QUE RECEBIAM O BENEFÍCIO MESMO DEPOIS DE LEITO, O QUE É PROIBIDO POR LEI. ESSE FATO É MAIS GRAVE DO QUE A POBRE SENHORA MILIONÁRIA, UMA VEZ QUE ELA PODE TER REPASSADAO, TAL BENEFÍCIO PARA OUTRA PESSOA OU MESMO TER “ESQUECIDO” DE SOLICITAR A BAIXA DE SUA INSCRIÇÃO.
 
JÁ OS POLÍTICOS, TÊEM POR OBRIGAÇÃO DE SABEREM QUE TAL POSSIBILIDADE, IMPUTADA A ELES, É PROIBIDA POR LEI.
 
ESSAS SITUAÇÕES, AQUI NO BRASIL, SÃO MOTIVOS PARA OFENSAS E CRÍTICAS DE UNS POLÍTICOS CONTRA OUTROS. PRINCIPALMENTE OS OPOSITORES AO PT. MESMO ALGUNS DESSES OPOSITORES RECEBENDO O TAL BENEFÍCIO, VEÊM AI, MOTIVO PARA CRÍTICAS AO CRIADOR OU AO ADMINISTRADOR DA HORA.
 
MAS, FELIZMENTE, NEM TUDO É ESPÍNHO. JÁ QUE O BRASILEIRO, NÃO VALORIZA A PRATA DA CASA, O GRINGO FAZ ISSO POR NÓS E APROVEITA OS BENEFÍCIOS DA COISA.
 
VEJAM ABAIXO, UM ARTIGO PUBLICADO NA INTERNET SOBRE O BOLSA FAMÍLIA.,

FAMÍLIA EXIBE ORGULHOSA O CARTÃO DE BENEFICIÁRIA DO BOLSA FAMÍLIA
Bolsa Família é modelo para programa que atende cinco mil famílias em Nova York.
Por Ricardo Galhardo , iG São Paulo | 16/10/2013 12:00 - Atualizada às 18/10/2013 15:32 - http://ultimosegundo.ig.com.br/bolsa-familia/2013-10-16/bolsa-familia-e-modelo-para-programa-que-atende-cinco-mil-familias-em-nova-york.html
 
Além dos EUA, Honduras, El Salvador, Gana, Quênia e África do Sul criaram programas similares . Governo diz que 63 países enviaram equipes para conhecer o Bolsa.
 
"Este é um inovador programa de transferência de renda com condicionalidades que visa auxiliar os novaiorquinos a romper o ciclo de pobreza e é baseado em programas bem sucedidos ao redor do mundo", disse o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, ao anunciar o Opportunity NYC, em 2007.
 
Bloomberg só não especificou que “ao redor do mundo”, no caso, significa o Brasil. Antes de implantar o Opportunity NYC, que hoje beneficia cinco mil famílias em bairros como Harlem e Bronx, o prefeito de Nova York enviou uma equipe a Brasília para estudar o Bolsa Família, programa que serviu de inspiração para a administração novaiorquina.
 
Pouco depois, em entrevistas à imprensa brasileira, a vice de Bloomberg, Linda Gibbs, admitiu que o exemplo nacional foi a principal inspiração do Opportonuty NYC devido à exigência de contrapartidas como a permanência de jovens na escola.
 
Dez anos depois de sua criação, o Bolsa Família é o maior produto de exportação da chamada tecnologia social brasileira. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), 63 países já enviaram equipes a Brasília para conhecer melhor o programa.
 
Do total, 25 países são africanos. Outros 20 são da América Latina e do Caribe. Mas o Bolsa Família também chama atenção de países desenvolvidos que historicamente foram objeto de inspiração para os brasileiros, como Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Reino Unido, Alemanha e até a Noruega, uma das nações socialmente mais avançadas do planeta.
 
Além dos EUA, Honduras, El Salvador, Gana, Quênia e África do Sul criaram programas baseados no Bolsa Família. Pelo menos outras duas dezenas de países estudam a implantação de modelos similares ao programa brasileiro e mantêm contato direto com o MDS.
 
A demanda externa por informações sobre o Bolsa Família obrigou o ministério a fazer periodicamente os seminários Políticas Sociais para o Desenvolvimento, nos quais até 40 representantes de dez países diferentes recebem instruções sobre programa.
 
A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Banco Mundial, subordinado ao FMI, estão entre os incentivadores do programa pelo mundo. Em 2007, o Banco Mundial publicou o documento “Uma revolução silenciosa muda a vida de milhões no Brasil e no mundo”, com elogios ao Bolsa Família. O texto ganhou espaço nas maiores publicações do mundo, inclusive na conservadora revista britânica The Economist. Na época, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoelick, declarou que o modelo brasileiro “mostra que se pode fazer verdadeira diferença com programas modestos”.
 
PRÊMIO
 
Ontem, o Bolsa Família recebeu o prêmio Award For Outstanding Achievement In Social Security da Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA), espécie de Oscar das políticas sociais. Ao anunciar a premiação em Zurique (Suíça), a ISSA disse que o programa brasileiro é uma "experiência excepcional e pioneira na redução da pobreza e promoção da seguridade social".
 
O sucesso internacional do Bolsa Família é considerado um dos motivos que pesaram na escolha do brasileiro José Graziano, um dos idealizadores e implantadores do programa, para presidir a FAO, órgão da ONU responsável pelo combate à fome.
 
Em junho deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a principal estrela de um seminário sobre combate à fome que reuniu chefes de estado africanos na Etiópia. No encontro foi fixado o objetivo de erradicar a fome no continente até 2025 por meio de programas baseados no Bolsa Família e adaptados à realidade local.
 
Segundo Celso Marcondes, coordenador executivo da Iniciativa África do Instituto Lula, 16 países africanos procuraram a entidade para obter informações sobre o Bolsa Família.
 
“A demanda por informações é muito grande. Praticamente todas as missões africanas que visitam o instituto querem conhecer o Bolsa Família”, diz ele. “Mas lá eles ainda estão na fase de debater a eficácia da distribuição direta de dinheiro”, completa.
 
De acordo com Marcondes, o formato final dos programas varia conforme a realidade local. Muitos países não têm rede bancária, cadastro ou estabilidade política. No Quênia, por exemplo, o governo contornou a ausência de rede bancária usando um sistema de compra e venda de créditos de telefone celular aproveitando o fato de que os aparelhos são muito populares no país.
 
Já na Somália, onde parte do território hoje é dominado por grupos piratas, o governo criou um sistema de cupons transportados por mascates que atravessam o país em lombo de burros. “Apelidamos de bolsa-burrico”, diz Marcondes.
 
AMANHÃ, PUBLICAREI MAIS ALGUMA COISA SOBRE O PROGRAMA DO BOLSA FAMÍLIA. ONDE NASCEU , FISCALIZAÇÃO E O PROGRESSO DE UMA EX-BENEFICIÁRIA QUE VIROU EMPREENDEDORA.
 
O VELHO GUERREIRO, PARODIANDO UM FÍSICO FAMOSO – ANTONI LAVOISIER - DIZIA SOBRE A TELEVISÃO, NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA. O MESMO PODE SER APLICADO NA POLÍTICA DO BRASIL E DO MUNDO.
 
POR
DOM PAULO DE BEL
EDITOR DO
SINDICATO DO POVO
UM GRITO PELO DIREITO DE DIVULGAR OS CRÉDITOS DA POLÍTICA BRASILEIRA NO EXTERIOR.
FALE COM O SINDICATO DO POVO.ENVIE SEU COMENTÁRIO, OU ARTIGO PARA SER PUBLICADO OU UMA SUGESTÃO QUE VOCÊ ACHE IMPORTANTE. CLICK AQUI OU ESCREVA DIRETAMENTE PARA sindicatodopovo@ymail.com MAS, IDENTIFIQUE-SE NO FINAL DO ARTIGO, MESMO QUE USANDO APELIDO, NIC OU PSEUDÔNIMO.
.
.
.
---