EM
SEQUÊNCIA A POSTAGEM DO DIA 16 CODIFICADA COMO – 16100576 – UM POUCO DE HISTÓRIA DO BRASIL – REPRODUZO A SEGUIR O ARTIGO DO PALAVREIRO.
NAS LINHAS
ABAIXO VEREMOS COMO AS COISAS FORAM TRAMADAS E ARTICULADAS CHEIAS DE TRAIÇÕES.
O QUE BEM MOSTRA COMO É O AMBIENTE POLÍTICO NO BRASIL.
APRENDE-SE, NOS
PRIMEIROS ANOS DE EDUCAÇÃO ESCOLAR QUE HAVIA TRAIÇÕES DESDE OS TEMPOS DE DOM
JOÃO VI E PERPETUANDO-SE PELOS TEMPOS DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA CHEGANDO A
REPUBLICA DE DEODORO E FLORIANO, JETÚLIO, JANGO E JÂNIO. E MESMO DEPOIS DE SE
DEIXAR O PODER TEMOS RELATOS SOBRE JUSCELINO LACERDA E OUTROS.
OS
LINKES MARCADOS ABAIXO NÃO ESTARÃO FUNCIONANDO PORQUE SERÃO OBJETOS DE FUTURAS
POSTAGENS.
O MAJOR MOREIRA E O FILHO DE JANGO, JOÃO VICEBTE |
Gal.
Amauri Kruel TRAIU JANGO POR 6 MALAS DE DÓLARES em 1964- quem afirma é o Major
MOREIRA que presenciou a entrega.
Por Equipe Palavreiros da Hora
em outubro 14, 2013 12:12 pm - http://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2013/10/14/gal-amauri-kruel-traiu-jango-por-6-malas-de-dolares-em-1964-quem-afirma-e-o-major-moreira-que-presenciou-a-entrega/
João
Vicente Goulart, filho de Jango, e Verônica Fialho gravaram em vídeo o
depoimento do Major do Exército Erimá Pinheiro Moreira, que testemunhou como o
Comandante do II Exército, em São Paulo, Amaury Kruel traiu Jango no Golpe de
1964, por seis malas cheias de dólares, em nota novinhas, sacadas de um banco
americano.
Será o
Citibank ?
O Boston
?
O Chase,
que, no Brasil, operava de mano com a CIA – e a Editora Abril ?
Será o
Banco da América, do udenista e Golpista de 64, Herbert Levy, que, depois, deu
origem ao Itau-América ?
E o Itau,
que, até hoje está onde sempre esteve …
Sempre se
suspeitou que a traição de Kruel, amigo e compadre de Jango, tinha cheiro de
suborno.
Kruel foi
o Pinochet do Jango – por um punhado de dólares.
É o que
demonstra esse depoimento histórico do Major Moreira.
Como se
sabe, o Historialismo – não é História nem Jornalismo – brasileiro assegura que
Jango caiu porque gostava de pernas – de moças e de cavalos.
E que o
Golpe foi preventivo, já que Jango ia dar um Golpe.
O “Golpe”
do Jango é o Grampo-sem-Áudio – I.
Como se
sabe, o Historialismo assegura que Geisel e Golbery deram o Golpe para salvar a
Democracia e, depois, resolveram recriá-la.6
O
depoimento do Major Moreira comprava o que, cada vez fica mais claro.6
(Clique aqui para ler sobre o documentário “O Dossiê Jango” e aqui para ler sobre o documentário de Camilo Tavares.)
O papel
dos dólares na queda de Jango.
A FIESP –
a mesma do PIB da
Tortura - foi o
trem pagador.
Um desses
notáveis historialistas, colonista (*) da Folha (**) e do Globo Overseas, cita
neste domingo editorial do New York Times – como se fosse a Bíblia – de 3 de
abril de 1964, onde Jango é tratado de “incompetente”e “irresponsável”.
Uma dos
indícios da “incompetência” do New York Times, por exemplo, é a cobertura que
faz do Brasil.
Parcial,
partidária, superficial e pigal (***).
Foi o
jornal que disse que o Lula não podia governar porque era um alcoólatra.
O mesmo
que assegurou que havia “armas de destruição em massa” no Iraque.
Eis o
video com a entrevista, que também será postada no site do Instituto João Goulart:
O
Conversa Afiada reproduz artigo de Mário Augusto Jakobskind sobre o depoimento:
E MAIS:
QUANDO
DÓLARES FALAM MAIS ALTO
Engana-se
quem pensa que já se conhecem todos os fatos relacionados com o golpe civil
militar de 1964 que derrubou o Presidente constitucional João Goulart. Nos
últimos meses, graças ao trabalho das Comissões da Verdade, sejam estaduais ou
a Nacional, muito fato novo vem sendo divulgado.
Mas um
fato desta semana, protagonizado por João Vicente Goulart, ao ouvir uma
denúncia do então Major do Exército Erimá Pinheiro Moreira, poderá mudar o
entendimento de muita gente sobre a ocorrência
mais negativa da história recente brasileira. O alerta tem endereço
certo, ou seja, aqueles que ainda imaginam terem os golpistas civis e militares
agido por idealismo ou algo do gênero.
O Major
farmacêutico em questão, hoje anistiado como Coronel, servia em São Paulo em 31
de março de 1964 sob as ordens do então comandante II Exército, General Amaury
Kruel (foto). Na manhã daquele dia,
Kruel dizia em alto e bom som que resistiria aos golpistas, mas em pouco tempo
mudou de posição. E qual foi o motivo de o general, que era amigo do Presidente
Jango Goulart, ter mudado de posição assim tão de repente, não mais que de
repente?
Mineiro
de Alvinópolis, Erimá Moreira, hoje com 94 anos, e há muito com o fato ocorrido
naquele dia trágico atravessado na garganta, decidiu contar em detalhes o que
aconteceu. O militar, que era também proprietário de um laboratório
farmacêutico e posteriormente convidado a assumir a direção de um hospital, foi
procurado por Kruel no hospital. Naquele encontro, o general garantiu ao major
que Jango não seria derrubado e que o II Exército garantiria a vida do
Presidente da República.
Pois bem,
as 2 da tarde Erimá foi procurado por um emissário de Kruel de nome Ascoli de
Oliveira dizendo que o general queria se reunir com um pessoal fora das
dependências do II Exército. Erimá indicou então o espaço do laboratório
localizado na esquina da Avenida Aclimação, local que hoje é a sede de uma
escola particular de São Paulo. Pouco tempo depois apareceu o próprio
comandante do II Exército, que antes de se dirigir a uma sala onde receberia os
visitantes pediu ao então major que aguardasse a chegada do grupo.
Erimá
Moreira ficou aguardando até que apareceram quatro pessoas, um deles o
presidente interino da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), de nome
Raphael de Souza Noschese, este já conhecido do major. Três dos visitantes carregavam
duas maletas grandes cada um. Erimá, por questão de segurança, porque temia que
pudessem estar carregando explosivos ou armas, mandou abrir as maletas e viu
uma grande quantidade de notas de dólares. Terminada a reunião foi pedida que a
equipe do major levasse as maletas até o porta-malas do carro de Amaury Kruel,
o que foi feito.
De manhã
cedo, por volta das 6,30 da manhã, Erimá Moreira conta que mais ou menos uma
hora e meia depois da chegada no laboratório ligou o rádio de pilha para ouvir
o discurso do comandante do II Exército. Moreira disse que levou um susto
quando ouviu Kruel dizer que se “o Presidente da República não demitisse os
comunistas do governo ficaria ao lado da “revolução”.
Erimá
Moreira então associou o que tinha acontecido no dia anterior com a mudança de
postura do Kruel e falou para si mesmo: “pelo amor de Deus será que ajudei o
Kruel a derrubar o Presidente da República?”
Ainda
ouvindo o discurso de Kruel, conta Erimá, chegaram uns praças para avisar que
tinha uma reunião marcada com o general no QG do II Exército.
Na
reunião, vários militares, alguns comandantes de unidades, eram perguntados se
apoiavam Kruel. “Eu não aceitei e pedi para ser transferido”.
Indignado,
Erimá Moreira dirigiu-se a um coronel do staff do comandante do II Exército
para perguntar se o general Kruel não tinha recebido todo aquele dinheiro para
garantir a vida do Presidente. “Me transfiram daqui, que com o Kruel no comando
eu não fico”.
“Aí então
– prossegue Erimá Moreira – me colocaram de férias para eu esfriar a cabeça. Na
volta das férias, depois de um mês, fiquei sabendo pelo jornal que o Kruel
havia me cassado”.
A partir
de então o Major e a família passaram maus momentos com os vizinhos dizendo à
minha mulher que era casada com um comunista. “Naquela época, quem fosse preso
ou cassado era considerado comunista”.
“Algum
tempo depois contei esta história que estou contando agora ao General Carlos
Luis Guedes, meu amigo desde quando servimos em unidades militares em São João
del Rey. Fiz um relatório por escrito e com firma reconhecida. O General Guedes
tirou xerox e levou o relato para a mesa do Kruel. Em menos de 24 horas o Kruel
pediu para ira para a Reserva. Fiquei sabendo que com o milhão de dólares que
recebeu do governo dos Estados Unidos comprou duas fazendas na Bahia”.
Ao
finalizar o relato, o hoje Coronel Erimá Moreira mostrou-se aliviado e ao ser
perguntado se autorizava a divulgação desse depoimento, ele respondeu que “não
tinha problema nenhum”.
Nesse
sentido, sugerimos aos editores de todas as mídias que procurem o Coronel Erimá
Pinheiro Moreira para ouvir dele próprio o que foi contado neste espaço.
Sugerimos em especial aos editores de O Globo, periódico que recentemente fez
uma autocrítica por ter apoiado o golpe de 64, que elaborem matéria com o
militar que reside em São Paulo.
NA PRÓXIMA
POSTAGEM VEREMOS ALGO SOBRE O DOSSIÊ JANGO. – 2013-18100580
– UM POUCO DE HISTÓRIA DO BRASIL. – PARTE III.
POR
DOM
PAULO DE BEL
EDITOR
DO
SINDICATO
DO POVO
UM
GRITO PELO DIREITO DE CONHECER A VERDADE SOBRE OS POLÍTICOS DO BRASIL.
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