INTELECTUAIS!!!
PARA QUE SERVEM OS INTELECTUAIS??? NÃO PRECISAMOS DE INTELECTUAIS COMO FHC, POR
EXEMPLO, QUE VENDE AS RIQUEZAS NACIONAIS E ENTREGA OS COMPANHEIROS DE LUTA EM
TROCA DE PROTEÇÃO. PRA QUE ESSE TIPO DE GENTALHA???
É COSTUME NÃO SE DA
CRÉDITOS A INFÂNCIA, NEM A PÚBERE E MUITO MENOS A JUVENTUDE, MAS, QUANDO MENOS
SE ESPERA, É DAÍ QUE VEM A SURPRESA.
VEJAM O CASO
DESSE JOVEM. SUPEROU A MUITOS, QUE POR LONGOS TEMPOS, BUSCAVAM ALGO E NÃO
ENCONTRARAM.
JACK SEGURANDO UM BASTONETE CONTENDO O MILAGRE DESCOBERTO POR ELE. |
VEJAM A ESTÓRIA
A SEGUIR EXTRAIDA DE UM ARTIGO ENCONTRADO NA INTERNET, NO SITE “PALAVRASTODASPALAVRAS”
(http://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2012/08/26/conheca-o-garoto-que-pode-mudar-a-historia-do-cancer/)
Conheça
o garoto que pode mudar a história do câncer
Por Equipe Palavreiros da Hora em agosto 26, 2012 11:53 am -
Antes de
tornar realidade um teste mais sensível, rápido e barato para detectar o câncer
de pâncreas, Jack Andraka foi rejeitado por 199 pesquisadores
São Paulo
- Jack Andraka – guarde esse nome – tem
15 anos. Em maio deste ano ele venceu a Feira Internacional de Ciência e
Engenharia da Intel com um projeto que pode mudar a história do câncer de
pâncreas : um teste para detectar a doença 68 vezes mais rápido, 400 vezes mais
sensível e 26 mil vezes mais barato que o padrão usado hoje para detectar a
doença, inventado nos anos 50.
A doença que
vitimou um familiar de Jack e inspirou o jovem a pesquisar uma forma de
detectá-la antes que ela se espalhe para o resto do corpo, tem um prognóstico
sombrio: menos de 2% dos diagnosticados em estágio avançado sobrevivem.
“Eu pensei: se
fosse possível diagnosticar essa doença em estágios bem iniciais, as chances de
sobrevivência aumentariam muito”, conta ele.
Munido de
vontade, curiosidade e uma bagagem científica incomum para garotos da idade
dele, Jack se embrenhou no tema e bolou o teste unindo conceitos estudados nas
aulas de Biologia com o que havia lido em um artigo sobre nanotubos –
estruturas milhares de vezes menores do que a espessura de um fio de cabelo.
“Eles têm
propriedades incríveis, são como super-heróis da Ciência.”
Como ele
conseguiu fazer isso? Filho mais novo de uma médica e um engenheiro civil, ele
foi estimulado desde cedo a encontrar por si as respostas para as dúvidas que
tinha sobre as coisas. Além de inteligente e esforçado, claro, Jack foi
perseverante. Decidido a concretizar a ideia do teste, ele escreveu para nada
menos que 200 pesquisadores norte-americanos apresentando o projeto de pesquisa
e pedindo espaço em laboratório para trabalhar nele. Apenas um respondeu que
sim. Ainda bem.
Jack conversou
por telefone, do laboratório que aceitou abrigá-lo e incentivá-lo. Hoje, ele
estuda meios de viabilizar comercialmente o teste. Jack Andraka – guarde esse
nome – tem 15 anos. Veja a seguir a entrevista.
VEJA A ENTREVISTA
Quando você
começou a se interessar por ciências?
Eu tinha uns
três anos quando meu pai comprou para mim e para o meu irmão [ dois anos mais
velho ] uma maquete de plástico de um rio, com água e tudo. Nós ficamos brincando
com aquilo o dia inteiro, observando a corrente e colocando os mais diferentes
objetos nela, para ver o que afundava, o que seguia o curso da água e o que
mudava a corrente. A gente queria respostas. Queria entender como aquilo
acontecia. Acho que o interesse despertou a partir daí.
Quanto tempo
depois disso você começou a participar de competições de ciências?
A primeira
competição foi na 6ª série, com 12 anos. Eu adaptei um dispositivo de segurança
para evitar que o fluxo de água nas quedas d’água de pequenas represas cause
afogamentos.
Você venceu?
Eu tinha 10
anos e como estava na 6ª série, não podia participar do prêmio da Intel, porque
aqui nos EUA ele é apenas para estudantes de ensino médio. Mas tirei segundo
lugar na versão internacional do mesmo prêmio com esse projeto.
Como você teve
a ideia do projeto vencedor do prêmio internacional deste ano?
Eu escolhi um
tema que me interessava na época. O câncer de pâncreas teve um impacto
importante na minha família, nós perdemos um parente com a doença. Aí fui
pesquisar sobre ela e descobri que 85% dos casos são diagnosticados em estágios
avançados, quando o câncer já está espalhado pelo corpo e os pacientes em geral
têm menos de 2% de chances de sobrevivência. Eu pensei: se fosse possível
diagnosticar essa doença em estágios bem iniciais, as chances de sobrevivência
aumentariam muito.
E você
simplesmente decidiu fazer isso?
Bem, eu fui
atrás de todas as formas conhecidas de diagnóstico desse tipo de câncer e
descobri uma proteína chamada mesotelina, que está presente no câncer de
pâncreas, assim como nos de ovário e pulmão. A ideia veio mesmo numa aula de
biologia. Estávamos aprendendo sobre anticorpos, essas estruturas produzidas
pelo sistema imunológico. No câncer que eu estava estudando, os anticorpos se
ligavam apenas à mesotelina. Na mesma época, li um artigo muito legal sobre
nanotubos de carbono. Você sabia que essas estruturas têm o diâmetro 150 mil
vezes menor do que o de um fio do seu cabelo?
Nossa, não
tinha ideia de que eram tão pequenas…
Sim, os
nanotubos têm propriedades incríveis, são como super-heróis da Ciência. Ok, o
que fiz foi meio que conectar essas duas ideias. Eu inventei um sensor de
nanotubos de carbono e anticorpos capaz de identificar a presença da mesotelina
e dizer, baseado no quanto dessa proteína se liga aos anticorpos, se a pessoa
tem câncer de pâncreas.
Quanto tempo
você levou para concretizar a ideia?
Foram ao todo
7 meses de muito trabalho.
Onde você
trabalhou? Em casa? No laboratório da escola?
Não, eu
contatei 200 pesquisadores na Universidade Johns Hopkins e nos Institutos
Nacionais de Saúde dos Estados Unidos pedindo espaço em laboratório e apoio
para desenvolver a minha pesquisa. Apenas um me disse sim [ Anirban Maitra,
professor de Patologia, Oncologia e Engenharia Química e Biomolecular da Escola
de Medicina da Johns Hopkins ]. Uns me responderam que não tinham espaço,
outros que não tinham o equipamento, outros simplesmente não responderam.
Quando finalmente fui aceito, cumpri um rigoroso processo para me transformar
em um pesquisador e iniciei o trabalho.
Durante a
pesquisa, como ficou a escola? Você conseguia dar conta de tudo?
Normalmente eu
consigo fazer todas as coisas da escola durante o período das aulas. Enquanto
desenvolvia o projeto, eu ficava até tarde da noite no laboratório fazendo e
refazendo os testes, então aproveitava o tempo entre eles para completar o
dever de casa.
Os seus pais
não reclamavam de você ficar até tarde da noite trabalhando?
Meus pais não
reclamavam, pelo contrário. Eles sempre valorizaram o trabalho e o esforço.
Acho que só consegui chegar até aqui porque como pais eles me ajudaram e me
incentivaram.
Com todas
essas atividades, você consegue passar algum tempo com os amigos e a família?
Aliás, você tem namorada?
Não tenho
namorada. Mas eu gosto de socializar sim. Este ano, com todo o trabalho no
projeto, a minha vida social ficou um pouco comprometida, mas os meus amigos me
apoiam e entendem isso. E continuam meus amigos.
Depois da
vitória no prêmio da Intel você foi contatado por algum interessado em produzir
e vender o seu teste?
Sim, já fui
contatado por sete empresas de biotecnologia interessadas em produzir o teste.
Estou aguardando a conclusão do processo de patente, ainda não decidi que
direção quero tomar.
Além do
câncer, quais outras áreas você ainda gostaria de pesquisar?
Eu
definitivamente gosto de Biologia, mas também tenho interesses em Física e
Química. Então venho tentando combinar essas três coisas nos meus próximos
projetos.
Já pensou
sobre a faculdade? O que pretende cursar e onde deseja estudar?
Hum…não tenho
a mínima ideia de onde ou o que vou estudar. Há tantas opções hoje em dia e
tanta gente com diploma. Não sei se quero seguir esse caminho.
O seu
histórico e a sua mais recente invenção geraram uma grande expectativa em torno
da sua performance no concurso do próximo ano. Como você lida com isso?
Acho que será
um novo desafio. Quero participar do concurso do ano que vem e pretendo me
divertir com isso. Só quero seguir pesquisando.
Leoleli
Camargo do iG
UM BOM EXEMPLO PARA ELE NÃO ESQUECER É O BIL GATES E O STEVE JOBS. AMBOS PROMOVERAM SUAS IDEIAS POR SI E SÓ DEPOIS É QUE FRANQUIARAM A TERCEIROS.
POR
DOM PAULO DE
BEL
EDITOR DO
SINDICATO
DO POVO
UM
GRITO ALEGRIA
POR
ISSO EXISTIR
(MESMO
SEM CRÉDITO)
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