EU
NÃO COSTUMO ME DEIXAR INFLUENCIAR PELA BIBLIA, MAS, NÃO POSSO DEIXAR DE
COMPARAR O QUE DIZ O VELHO TESTAMENTO REFERINDO-SE AOS TEMPOS EM QUE FOI
ESCRITO, COM OS TEMPOS DE HOJE.
“MIQUEIAS” PROFETIZOU,
NAQUELA ÉPOCA, A DOIS MIL E PAU DE ANOS ATRAZ E PODERIA SE DIZER QUE O RELATO
TENHA SIDO ESCRITO FALANDO DOS DIAS DE HOJE.
JÁ NAQUELE
TEMPO, HAVIA CORRUPÇÃO, A SUBMISSÃO DOS POBRES PELOS RICOS, A SAFADEZA
POLÍTICA, E SE DUVIDAR, A GANG DOS GUARDANAPOS. QUEM SABE EXISTIA, TAMBEM, UM
PINÓQUIO CABRAL GOVERNANDO ALGUM PEDAÇO DE TERRA???
VEJAM O QUE
ACHEI QUANDO VISITAVA O BLOG DA MINHA AMIGA ISA DE UBA.
O colapso da
sociedade.
O
profeta Miquéias fez um diagnóstico da sociedade do seu tempo. Dois mil e
setecentos anos se passaram e os problemas identificados naquele tempo parecem
ser os mesmos. Os tempos mudaram, mas o coração do homem é o mesmo. Os mesmos
problemas que levaram a nação de Judá ao colapso, ainda hoje ameaçam a nossa
civilização de uma bancarrota. Que problemas são esses?
1. A exploração dos pobres pelos
ricos (Mq 2.1,2) - Os ricos imaginavam a iniquidade
no coração em seus leitos e à luz da alva o praticavam, porque o poder estava
em suas mãos. Eles cobiçaram campos e os arrebatavam. Cobiçavam casas e as
tomavam. Eles faziam violência aos pobres ao criarem leis e sistemas de
opressão para assaltar o direito do pobre. Eles faziam as leis, manipulavam as
leis, escapavam das leis, porque se colocaram acima das leis. Todo o sistema
econômico agia em benefício dos poderosos. Os pobres não tinham vez nem voz.
Eles viviam oprimidos, amordaçados, perdendo seus bens, suas famílias e até
mesmo sua liberdade.
2. A corrupção dos políticos
inescrupulosos (Mq 3.1-3) - A classe política de Judá havia se corrompido a tal ponto
de Miquéias chamá-los de canibais. Eles comiam a carne do povo, arrancavam a
pele e esmiuçavam os ossos. Eles aborreciam o bem e amavam o mal. Em vez dessa
liderança política conhecer e exercer o juízo agia de forma draconiana
oprimindo o povo, cobrando impostos abusivos para ostentar seu luxo nababesco.
Quando o injusto governa o povo geme. Quando a injustiça prevelece, a nação se
desespera.
3. A injustiça clamorosa do
poder judiciário (Mq 3.11) - Não apenas a classe
política havia naufragado no mar profundo do lucro imoral, mas também, o poder
judiciário que deveria fiscalizar com justiça os atos do governo também havia
se capitulado à sedução da riqueza ilícita. Miquéias diz que eles davam as
sentenças por suborno. Eles não julgavam conforme a justiça nem pelo critério
da verdade. Os pobres não tinham chance de defender sua causa, porque os juízes
eram subornados e as sentenças eram compradas.
4. A decadência generalizada da família (Mq 7.6) - A
decadência da sociedade de Judá procedia do palácio, passava pelo poder
judiciário e descia à estrutura familiar. As famílias não eram mais redutos de
reserva moral, mas campos de guerra. O conflito havia se instalado dentro da
própria família. Os filhos desprezavam os pais, as filhas se levantavam contra
as mães, as noras se levantavam contra as sogras, e os inimigos do homem eram
os da sua própria casa. A família em vez de ser uma contra cultura numa
sociedade decadente, era o espelho dessa sociedade. O mal que estava destruíndo
a nação estava instalado no núcleo mais íntimo da nação, a família.
5. A apostasia galopante da
religião (Mq 3.11) -
A religião judaica devia ser como um facho de luz no meio da escuridão da
idolatria pagã. Os judeus tinham a Palavra de Deus. Eles eram o povo da
aliança. Eles foram escolhidos por Deus para ser luz para as nações. Mas, em
vez do povo de Deus influenciar o mundo, foi o mundo que influenciou o povo de
Deus. A religião deles tornou-se contaminada pelo fermento do lucro. Seus
sacerdotes ensinavam por interesse, os seus profetas adivinhavam por dinheiro.
O amor do dinheiro e a ganância pelo lucro fácil corrompeu-lhes a alma e fê-los
cair nas teias insidiosas da apostasia.
Esse
não é apenas o diagnóstico de uma sociedade remota, esse é o retrato da
sociedade brasileira. Não podemos nos calar. Não podemos nos conformar. É tempo
de nos levantarmos e agirmos!
Rev.
Hernandes Dias Lopes
OS TRES
PRIMEIROS ITENS, SÃO A CARA DO MOMENTO AQUI NO RIO DE JANEIRO – CIDADE E
ESTADO.
PENA DE TALIÃO
NELES.
POR
DOM PAULO DE
BEL
EDITOR DO
SINDICATO
DO POVO
UM
GRITO PRA FAZER
O
SERVIDOR PÚBLICO
APRENDER
A TRABALHAR E
A
RESPEITAR O CIDADÃO.
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