sábado, 9 de junho de 2012

2012-09060185 - DESCONECTADOS, SIM E COM MUITO ORGULHO.


EU PRECISO ENTRAR NESSA. ANDO COM CINCO APARELHOS DE CELULAR SENDO UM DE CADA OPERADORA. FAÇO ISSO, PARA PODER ATENDER AOS MEUS REPRESENTADOS, POIS SOU PRESIDENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO DE CLASSE PROFISSIONAL E CADA REPRESENTADO ALEGA SÓ PODER LIGAR PELA OPERADORA QUE TEM EM APROVEITAMENTO DAS PROMOÇÕES OFERECIDAS.

COMO AS OPERADORAS DE CELULARES SÓ OFERECEM VANTAGENS PARA QUEM LIGA PARA A PRÓPRIA OPERADORA FICA INVIAVEL A LIGAÇÃO PARA OUTRAS OPERADORAS.

VALE DAÍ, AS NOTÍCIAS RECENTES SOBRE OS TELEFONES PÚBLICOS, OS POPULARES “ORELHÕES” QUE A MUITO ANDAM ESQUECIDOS. ESQUECIDOS PELO POVO E MUITO MAIS PELAS CONCESSIONÁRIAS. OS “ORELHÕES” ESTÃO, NA SUA MAIORIA, QUEBRADOS E INOPERANTES.

A LEI MANDA QUE MANTENHAM CERTO NÚMEROS DE APARELHOS PARA CADA GRUPO DE HABITANTES POR REGIÃO. FATO DESCUMPRIDO PELAS CONCESSIONÁRIAS E QUANDO MANTEM O NÚMERO DE APARELHOS, OU NÃO FUNCIONAM POR DEFEITO OU POR SOMENTE ESTAREM ALI, MAS, NÃO INSTALADOS.

VEJA ABAIXO UM TEXTO ESTRAIDO DO SITE DO YAHOO NOTICIAS E PRODUZIDO PELO GLOBO SOBRE O ASSUNTO.

Por Marta Paes e Monique Vasconcelos (marta.paes@oglob | Agência O Globo
Querida, minha rede social é a rua", exclama a cantora Rogéria, ao justificar sua falta de interesse em páginas de relacionamentos na internet. Ela faz parte de um seleto grupo de pessoas que, em tempos de comunicação cada vez mais tecnológica, prefere fazer uso apenas de telefones fixos e priorizar conversas olho no olho. O GLOBO-Zona Sul saiu à cata de quem sobrevive alheio à febre do Instagram ou do Twitter. Não são muitos, é verdade, mas todos resistem bravamente, e felizes, a modismos eletrônicos.

Para entrar em contato com alguns dos entrevistados, a equipe de reportagem teve de dar duro. Foram muitos recados deixados em secretárias eletrônicas. Isso quando havia uma no número procurado.

Porém, localizar Rogéria não foi difícil. Ela soltou uma bela risada ao saber da pauta e garantiu que, apesar de ficar fora das redes sociais, não se sente menos integrada.

- Acho bárbaro saber de tudo, mas não fico ligada em internet. Para mim, o melhor meio de comunicação ainda é o telefone fixo. Se não atendo, ouço o recado na secretária eletrônica e retorno logo a ligação. Tenho um celular porque viajo muito, mas quase não uso o aparelho - conta.

Telefone móvel também não faz falta ao diretor de teatro Hamilton Vaz Pereira. Ele conta que chegou a comprar um celular, mas não se adaptou. Internet? Somente para responder aos e-mails relacionados a trabalho.

- Quando falo que não tenho celular, as pessoas tomam um susto e, em seguida, dizem "que ótimo!". Porém, não deixam de ter um. Vejo, no meio teatral, que todos usam aparelhos. Maravilha, facilitaram muito o trabalho de quem precisa se comunicar sempre. Ir contra isso ou resistir é tolice, mas, numa boa, acho difícil alguém não conseguir me encontrar. Comigo não tem essa de perguntar "como as pessoas viviam antigamente sem celular?". A única diferença é que, antigamente, as pessoas tinham compromisso, não precisavam ficar se comunicando o tempo todo para marcar algo - diz Vaz Pereira, acrescentando que não se prende a números: lembra somente o telefone da própria casa e o do amigo Roberto Machado.

A enorme quantidade de livros no escritório do autor de novelas Gilberto Braga indica que ele não gasta tempo em redes sociais ou telefones.

- Uso o iPad somente para ler o "The New York Times" e o "Time Out", de Londres. Comprei um celular há três anos, mas confesso que odeio quando alguém liga para o aparelho. E não tenho Facebook ou Twitter - diz Braga.

Apesar de não ter um celular parecer coisa de outro mundo para muitos, há quem não se incomode em bancar um alienígena. É o caso do chef David Zisman, do Nam Thai.

- Quando digo que não tenho celular, as pessoas me olham como se eu fosse um E.T.. Acho que nada justifica a urgência, a ansiedade que as pessoas têm, hoje, de falar o tempo todo num smartphone. Uso um telefone fixo em casa e um no restaurante. Se não atendo é porque me encontro ocupado e, consequentemente, não posso falar - afirma Zisman, que também não gosta do Twitter, mas mantém um perfil no Facebook, que, segundo ele, "serve para estar em contato com muitos primos espalhados pelo mundo".

Num ambiente em que a maioria das pessoas tem celulares de última geração, o estudante de Direito da PUC Yan Raphael Alendre é uma exceção.

- Até tenho Facebook, mas nada quero além disso. Sei da utilidade de um celular em situações de emergência, mas fico me perguntando se é saudável carregar um aparelho para tudo que é lugar. Sem falar que há quem faça dele uma ferramenta de controle. Este é um dos motivos que me levaram a tomar a decisão de não comprar um. Não quero, por exemplo, minha mãe me ligando de hora em hora - explica o estudante.

Para o designer gráfico Felipe Taborda, muitas pessoas não se dão conta do tempo que passam ao celular. Ele, aliás, também não tem um.

- Sempre que busco minhas filhas na escola observo que os pais estão ao telefone. Mal olham para as crianças. Para mim, a única pessoa no Brasil que realmente pode perder tempo num celular é o Eike Batista, que deve usá-lo para fechar uma compra de U$ 100 bilhões na China. Não preciso de um, se alguém quiser mesmo falar comigo, tenho certeza que vai me encontrar - brinca Taborda, que, mesmo sem participar de redes sociais, criou uma assinatura estilizada com os símbolos de Facebook e Twitter, que correspondem às suas iniciais.

Outro "sem-celular", o também designer gráfico Márcio de Andrade, mais conhecido como Márcio PXE, criou um perfil no Facebook para manter contato com os amigos. Porém, diz que já está arrependido:

- Entrei nessa onda para compartilhar fotos, textos, vídeos... Mas percebi que as pessoas usam a rede para bater e tomar conta da vida alheia. Vou largar isso.
************************************
EU, PRETENDO, UM DIA, VER A UNIFICAÇÃO DA OPERADORAS DE TELEFONIA PÚBLICA COMO ERA ANTIGAMENTE E SEM ESTAR NAS MÃOS DO PRIVATIVO POR COMPLETO.

FHC, O PROTAGONIZADOR DESSA FARFALHADO QUE ESTAGA O PAÍS, MERECE A CONDENAÇÃO A MORTE NO LUGAR DO POVO QUE MORRE POR CAUSA DESSA COISAS.

COMPANHIAS MISTAS COM A DETENÇÃO DE MAIS DE 50 POR CENTO DO CONTROLE ACIONÁRIO E ADMINISTRATIVO SERIA A MELHOR OPÇÃO. COMPANHIA ESTATIZADA COMANDADA POR PESSOAS OU GRUPOS ADMINISTRATIVOS, SEM PRAZO DETERMINADO E COM A PERSPECTIVA DE SE NÃO DER CERTO, SER EXONERADO DO PODER DE COMANDO.

ISSO SIM SERIA O CERTO.


POR
DOM PAULO DE BEL
EDITOR DO
SINDICATO DO POVO
UM GRITO PELA DESTECNOLOGISAÇÃO
.
.
.
---

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SUA PARTICIPAÇÃO É IMPORTANTE. COMENTE A VONTADE, MAS NÃO OFENDA SEM ANTES TER AS GARANTIAS DO QUE VC ESCREVE, POIS VC SERÁ O RESPONSAVEL PELO QUE DIZ.

Atravez de seus comentários poderemos mudar algumas conciências nesse mundo. Comente com a sua opinião para que todos possam debater e IDENTIFIQUE-SE NO FINAL, mesmo que poste a matéria como ANONIMO. MUITO OBRIGADO.