É
INADIMISSIVEL ESSE TIPO DE COISA. GERIR O DINHEIRO PÚBLICO DEVERIA SER COISA A
SER LEVADO MAIS A SÉRIO. QUANDO UM GESTOR PÚBLICO ERRA, QUEM PAGA É O DINHEIRO
DO POVO. DEVERIA SER O DO PRÓPRIO GESTOR.
VEJAM, NO
ARTIGO ABAIXO, O DESCASO COM A VERBA PÚBLICA. GESTÃO GOVERNAMENTAL ERRA E
DEPOIS CORRIGE O ERRO CAUSADO POR UM ELEMENTO ELEITO OU NOMEADO POR UM ELEITO,
QUEM DEVERIA PAGAR POR ISSO DEVERIA SER O BOLSO DE TODA A EQUIPE DE GHOVERNO
ENVOLVIDA NESSE PROJETO.
Um “errinho”. De R$ 1,3 bilhão
Em agosto de 2008 o governo federal licitou
duas das mais extensas linhas de transmissão de energia do Brasil. Para fazer a
ligação entre as hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, ambas no rio Madeira,
em Rondônia, e Araraquara, em São Paulo, elas têm uma extensão de 2,375
quilômetros.
Jirau e Santo Antônio são, por sua vez, duas
das maiores usinas de energia do país – e do mundo. Juntas, terão capacidade
para 6.400 MW, metade da potência nominal da polêmica hidrelétrica de Belo
Monte, no rio Xingu, no Pará, projetada para ser a maior do mundo, superior a
Itaipu.
No momento da licitação das linhas, as duas
usinas já estavam em construção, por dois diferentes consórcios, que venceram
as concorrências para geração, em 2007 e 2008. O empreendimento conjunto é de
grandeza mundial: começando com custo estimado de R$ 20 bilhões, já bate na
marca dos R$ 30 bilhões.
Na última segunda-feira, 12, o jornal Valor, de São Paulo,
revelou um erro grave – e
quase inacreditável – cometido no planejamento de uma obra desse porte. Segundo o jornal, os que a projetaram, no
âmbito do Ministério de Minas e Energia, simplesmente “esqueceram” de fazer a
conciliação na conexão da energia gerada nas hidrelétricas com a linha, que a
recebe e transmite por longa distância. O edital de,licitação nada teria
dito sobre essa estação conversora e o sistema de proteção e controle das
turbinas.
Descoberto apenas no final de 2010, o problema
foi registrado em um documento oficial somente em junho deste ano, quase dois
anos depois. Foi durante uma das reuniões mensais de um órgão governamental
encarregado do monitoramento permanente do setor elétrico nacional.
A partir daí o erro começou a ser sanado. Seu
efeito danoso consiste em limitar o volume de energia que as duas hidrelétricas
poderão transmitir. Em dezembro elas estarão em condições de colocar 3 mil MW
no mercado brasileiro, mas as linhas só poderão transmitir 1,1 mil MW, sendo 700
MW para São Paulo e 400 MW para o Acre. Se mais for transmitido, as turbinas de
Jirau e Santo Antônio poderão entrar em colapso.
O jornal paulista cobrou respostas das
autoridades para a gravíssima questão. “Questionado, o ministério de Minas e
Energia, Edison Lobão, enviou à reportagem uma explicação detalhada sobre a
falha, sem apontar responsabilidades. Mas logo depois tratou de atribuir a
culpa às concessionárias, repassando-lhes os custos. A Aneel [agência estatal], que
exerce as funções de fiscalização, recusou todos os pedidos de
entrevista. Só o ONS [Operador
Nacional do Sistema Elétrico] aceitou se pronunciar”, registrou o Valor.
"Identificou-se tardiamente a
necessidade de instalação do GSC na geração", reconheceu o diretor-geral
do órgão, Hermes Chipp ao jornal, que complementou: “Segundo ele, há um
grupo dedicado a monitorar cronogramas e conciliar os processos necessários
para resolver a questão. Ele aposta em uma solução até dezembro e lembra
que, devido ao atraso também na entrada em funcionamento das usinas e da
própria linha de transmissão, o prejuízo não será tão grande. ‘Um atraso
acabou ajudando o outro’".
Simples, portanto. E estamos conversados. Fim
de papo. Nenhuma matéria mais a respeito. O problema, que é mínimo, está
resolvido.
Mas a que preço, cara-pálida?
A peça necessária para proteger as turbinas na hora de repassar a energia para ser
transmitida custa 14
milhões de reais, diz o
jornal. Como 88 turbinas serão instaladas (41 já em funcionamento em dezembro)
nas duas hidrelétricas, o acréscimo
– decorrente do cochilo dos técnicos que projetaram as obras – será superior a
R$ 1,3 bilhão, ou 4% do custo total das usinas, que já foi majorado em quase
metade do valor que tinha quando elas foram licitadas.
O Ministério soprou à imprensa que o valor é
muitíssimo menor, de R$ 100 milhões. E “um técnico do governo” disse a O Globo que o valor pode
ir além de R$ 500 milhões.
Quem vai pagar
por esse erro? Não os dois consórcios que constroem Jirau e Santo Antônio. A
falha não foi deles, que, bem ou mal, vão fazendo a sua parte (mais ou menos)
como está no roteiro. Pagarão os técnicos que assinaram os projetos?
Evidentemente que não. O ministro? A presidente (ou presidenta) da república? É
óbvio que não. Pagará o consumidor final, que, nessa história, como nas demais,
tem a função de pato.
Mas não é só uma questão de dinheiro a mais a
investir e ressarcir (ou absorver na formação da tarifa a ser cobrada do
cidadão). Nas grandes hidrelétricas, como a de Tucuruí, no rio Tocantins, no
Pará, o governo era o responsável tanto pelas obras de geração quanto pelas de
transmissão.
Eram sistemas complementares, integradas.
Formavam um todo.
Nas últimas grandes obras o sistema de
geração foi dissociado do sistema de transmissão. O principal motivo pode ter
sido o gigantismo de cada um. Se uma hidrelétrica de porte na Amazônia tem seu
custo calculado em bilhões de reais, as linhas de transmissão também passaram a
ser definidas por parâmetro igual. Nunca antes, como diria Lula, a transmissão
custou tanto, comparativamente com a geração, em todo o mundo.
Se as duas partes forem reunidas num mesmo
pacote, o volume gigantesco de dinheiro (quase todo público) saltaria ainda
mais aos olhos, de forma escandalosa. Só o reajuste de orçamento das três
pantagruélicas usinas em construção na Amazônia (Belo Monte, Jirau e Santo
Antônio), entre a data licitação, quando o vencedor foi decidido pelo valor que
apresentou, e sua posição atual, de R$ 20 bilhões, daria para construir mais
uma hidrelétrica pelo preço com que as três em obras eram estimadas quando as
concessões foram vendidas. Ou seja: no curto espaço de 4/5 anos.
Qual a razão dessa matemática que não fecha
em número exato, subvertendo a ciência? A mesma razão que levou os técnicos a
conceber duas grandes unidades contínuas, a obra de geração e a de transmissão,
sem atentar para o “detalhe” de que elas precisavam dialogar entre si. O custo
dessa incomunicabilidade, de R$ 1,3 bilhão (R$ 500 milhões ou R$ 100 milhões,
nas cifras disparatadas), é outro “detalhe” nessa monumental anomalia.
Tão imensa quanto invisível na terra em que o
pior cego é aquele que não quer ver e tem raiva dos que não só enxergam, mas
também querem transmitir o que veem. Colocando a boca no mundo, pois, antes de
a conta ser apresentada.
PELO QUE DIZ
NO TEXTO EXTRAIDO DO SITE DO YAHOO NOTICIAS, EM 2008, A OBRA DAS USINAS JÁ
HAVIAM SIDO INICIADAS QUANDO FORAM LICITADAS AS OBRAS DE TRANSMISSÃO.
EM 2010, DESCOBRE-SE
A BURRADA, MAS, SÓ AGORA, EM JUNHO DE 2013 (MAIS DE DOIS ANOS E MEIO DEPOIS), É
QUE SE REGISTRA, EM FORMA DE RELATÓRIOS, EM UMA REUNIÃO DO SETOR GOVERNAMENTAL.
DESCOBERTO E
NOTICIADO A CAGADA GOVERNAMENTAL, ORGÃOS DA IMPRENSA, PROCUROU A AGENCIA
REGULADORA DO SETOR QUE SE ABSTEVE DE COMENTAR O ASSUNTO. BEM DO TIPO DA
INCOMPETENCIA OU DA CUMPLICIDADE CRIMINOSA DOS DIRIGENTES DESSA CORJA POLÍTICA.
COMO DIZ O
TEXTO, SIMPLES ASSIM, MAS QUEM PAGA E A QUE PREÇO???
ESSE NÃO FOI
O PRIMEIRO ERRO DA EQUIPE DO GOVERNO. MUITAS OUTRAS VEZES AS EQUPES ERRAM E
ERRAM FEIO CAUSANDO DANOS AO ERARIO PÚBLICO OU REPASSANDO TAIS CUSTOS AO POVO.
UM SOCIALISMO CAPITALIZADO ONDE OS CUSTOS QUE DEVERIAM SER DIVIDIDO POR TODOS
(SOCIALISMO) É APENAS REPASSADO A CLASSE TRABALHADORA (CAPITALISMO) JÁ QUE OS
CAUSADORES DO “ERRO” NÃO SÃO AFETADOS COM A PENALIZAÇÃO.
O CUSTO
INICIAL FOI DE R$ 20.000.000.000,00 (VINTE BILHÕES DE REAIS) E ESTA ESTIMADO,
NOS DIAS DE HOJE, EM R$30.000.000.000,00 (TRINTA BILHÕES DE REAIS) SEM AS
ATUALIZAÇÕES PARA O REPARO DAS BURRICES COMETIDAS PELOS MEMBROS DA COMISSÃO DE
LICITAÇÃO DO GOVERNO.
PERCEBE-SE,
CLARAMENTE, QUE TAIS FALHAS SÃO PROPOSITADAS VISANDO FUTURAS CORREÇÕES ONDE
HAJA A SUPERFORAÇÃO QUE GERARÁ OS VALORES DA CORRUPÇÃO.
POR ISSO, AS
CONTAS NÃO FECHAM NUNCA A FAVOR DO POVO E SEMPRE A FAVOR DAS FALCATRUAS QUE
POSSAM GERAR GORDAS PROPINAS E LESÕES AO TESOURO.
POR
DOM
PAULO DE BEL
EDITOR
DO
SINDICATO
DO POVO
UM
GRITO DE SENSURA AOS POLÍTICOS ESPERTOS QUE CONTRATAM OS PSEUDOS BURROS PARA
COMETER ERROS QUE GEREM LUCROS ILÍCITOS AOS POLITICOS E SEUS CUPICHAS.
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