O MAIOR
MEDO DO GOVERNADOR SERGIO (PINÓQUIO) CABRAL, É QUE CHEGUE ATÉ ELE UMA
CONVOCAÇÃO PARA PRESTAR SEU DEPOIMENTO NA CPI DO CACHOEIRA.
SE O CAVENDISH
FOR CONVOCADO E APERTAREM BEM O SACO DELE, PODERÁ VOMITAR COISAS QUE COPROMETEM
A GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, SERGIO PINÓQUIO CABRAL.
ABAIXO, ARTIGO
COLETADO NA INTERNET SOBRE O ASSUNTO.
Randolfe
diz que movimentação da Delta no Rio é 'atípica'
Por
Waleska Borges (waleska.borges@oglobo.com.br) | Agência O Globo - http://br.noticias.yahoo.com/randolfe-diz-movimenta%C3%A7%C3%A3o-delta-rio-%C3%A9-at%C3%ADpica-152902837.html
RIO
- O senador Randolfe Rodrigues (PSOL), um dos integrantes da CPI do Cachoeira,
disse na manhã desta sexta-feira que a movimentação bancária da Delta
Construções em relação ao governo do Rio e às prefeituras fluminenses é
atípica.
-
Os movimentos bancários da Delta, de 2009 a 2010, vem dos bancos Caixa
Econômica Federal (CEF), HSBC e Banco do Brasil. Nós temos em primeiro lugar a
movimentação do governo federal, o que é normal, de R$ 1,4 bilhão. Em segundo
lugar, vem a mobilização da Delta na Região Sudeste. Quase 60% da mobilização
da Delta vêm do Estado do Rio, do governo do Rio e das prefeituras - disse.
-
No meu entender é uma movimentação atípica. Representa quase 50% da
movimentação do governo federal em relação à empresa. Além disso, tem um modus
operandi - completou.
Segundo
ele, ainda não há constatação disso, mas merece uma investigação mais detalhada
da CPI.
O
parlamentar participou nesta manhã de uma caminhada ao lado do candidato à
prefeitura do Rio, Marcelo Freixo (PSOL), na Avenida Rio Branco, no Centro.
CPI
do Cachoeira aprova convocações
de
testemunhas-chave
Marina
Marquez, do R7, em Brasília - http://noticias.r7.com/brasil/noticias/cpi-do-cachoeira-aprova-convocacao-de-testemunhas-chave-20120705.html
A
CPI do Cachoeira aprovou nesta quinta-feira (5), em votação unânime, as convocações
de duas testemunhas consideradas chave pelos integrantes da comissão: o
ex-presidente da Delta Construções, Fernando Cavendish, e o ex-diretor do Dnit
(Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot.
Ainda não há data exata para ouvi-los, mas a expectativa é de que os
depoimentos ocorram em agosto, já que a CPI vai suspender seus trabalhos no
próximo dia 12.
As
convocações de ambos vinham sendo adiadas havia mais de um mês, e a demora para
chamá-los já criou vários bate-bocas na CPI. Ao todo, 11 requerimentos pediam a
convocação de Cavendish e oito, a de Pagot.
Cavendish
era o comandante da Delta, empresa apontada como central no grupo do bicheiro
Carlinhos Cachoeira. O contraventor seria, inclusive, sócio oculto da Delta.
Além
disso, ele foi gravado dizendo que comprava senadores com R$ 6 milhões para que
a Delta fizesse contratos em qualquer lugar do País. Apesar de tão esperado
pelos parlamentares, o advogado de Cavendish já disse que ele "não tem
nada a falar" na CPI.
Pagot,
por sua vez, disse que PT e PSDB teriam usado verbas públicas para formação de
caixa dois de campanha. Ele também disse que contrariou interesses de Cachoeira
e da Construtora Delta quando estava à frente do Dnit.
Convocações
Além
de Pagot e Cavendish, a CPI também aprovou a convocação do prefeito de Palmas,
Raul Filho (PT). Ele foi flagrado em vídeo negociando dinheiro com o bicheiro
Carlinhos Cachoeira para a campanha em 2004. Em troca, abriria espaço para
indicações do contraventor no governo e facilitaria contratos com empresas
ligadas ao grupo.
Também
foram convocados Adir Assad, empresário citado como dono de empresa que seria
laranja do grupo do bicheiro, e Andréa Aprigio, ex-mulher de Cachoeira que
seria laranja dele na empresa farmacêutica Vitapan.
O
juiz federal Paulo Moreira Lima, que deixou as investigações na 11ª Vara
Federal de Goiás depois de sofrer ameaças, foi convidado a falar na CPI.
O
antigo diretor de obras do governo de José Serra, Paulo Vieira, o Paulo Preto,
também foi convocado. Ele ganhou notoriedade nas eleições de 2010, quando foi
citado pela então candidata Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral.
Paulo
Preto foi apontado como suspeito de ter desaparecido com dinheiro da campanha
do PSDB. Ele sempre negou a acusação. Ele também é ex-diretor da Dersa, que em
2009 contratou a Delta para ampliar a marginal Tietê em São Paulo.
Discussão
Na
reunião de hoje, governistas e opositores voltaram a protagonizar embates
verbais. O motivo, porém, não foi a convocação de Pagot ou de Cavendish, e sim
a de Paulo Preto.
Ele
foi citado em uma entrevista à revista Isto É como alguém que teria se
aproveitado da máquina pública. Na mesma entrevista, o deputado federal José de
Filippi (PT-SP), ex-tesoureiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff,
também é citado.
O
deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) disse que o partido não está com medo e que
concorda com todas as convocações, inclusive de Paulo Preto. No entanto, desde
que outros citados, envolvidos com o PT, também fossem incluídos. Vários
tucanos se manifestaram da mesma forma.
—
Sou a favor de convocar todos, mas acho que não é certo incluir um nome num
bloco ligado ao PSDB que foi citado numa entrevista e não citar outro nome
citado na mesma entrevista [José de Filippi] que é ligado ao PT. Se ambos
usaram da estrutura pública para benefícios pessoais, ambos têm que ser
convocados.
Depois
de aprovado o bloco de requerimentos, a pedido da oposição, o presidente da
CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), colocou em votação o pedido de convocação
do ex-tesoureiro do PT, José de Filippi, e dos sócios da Sigma, José Augusto
Quintella Freire e Romênio Marcelino Machado.
A
convocação dos sócios foi aprovada por 15 votos a favor e 12 contra. Quintella
e Romênio aparecem na ligação com Cavendish dizendo que, com propina, seria
possível conseguir contratos para a Delta junto a senadores.
Já
a convocação de Filippi não foi aprovada, apesar dos gritos da oposição. O
relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), posicionou-se de forma contrária à
aprovação e foi seguido por 17 parlamentares. Outros dez votaram pela
convocação.
Sigilos
Em
votação simbólica, os parlamentares também aprovaram quebra de sigilos
bancários e fiscais de empresas que de alguma forma prestaram serviço para as
empresas do grupo de Cachoeira. Não são empresas fantasmas, apenas empresas que
aparecem nos dados de prestação de contas da quadrilha.
A
CPI também aprovou pedidos ao Banco Central informações sobre movimentação
financeira envolvendo outros países de pessoas relacionadas à quadrilha.
Nesse
grupo estão incluídos, além dos investigados na operação Monte Carlo da Polícia
Federal, os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do DF, Agnelo
Queiroz (PT), e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).
POR
DOM PAULO DE
BEL
EDITOR D0
SINDICATO
DO POVO
UM
GRITO PELA
VERDADE
OCULTA
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