sábado, 7 de julho de 2012

2012-07070207 – CPI DO CACHOEIRA CONVOCA O MEDO DO CABRAL – CAVENDISH DA DELTA - PARTE II


O MAIOR MEDO DO GOVERNADOR SERGIO (PINÓQUIO) CABRAL, É QUE CHEGUE ATÉ ELE UMA CONVOCAÇÃO PARA PRESTAR SEU DEPOIMENTO NA CPI DO CACHOEIRA. 

SE O CAVENDISH FOR CONVOCADO E APERTAREM BEM O SACO DELE, PODERÁ VOMITAR COISAS QUE COPROMETEM A GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, SERGIO PINÓQUIO CABRAL.

ABAIXO, ARTIGO COLETADO NA INTERNET SOBRE O ASSUNTO.

Randolfe diz que movimentação da Delta no Rio é 'atípica'
Por Waleska Borges (waleska.borges@oglobo.com.br) | Agência O Globo - http://br.noticias.yahoo.com/randolfe-diz-movimenta%C3%A7%C3%A3o-delta-rio-%C3%A9-at%C3%ADpica-152902837.html

RIO - O senador Randolfe Rodrigues (PSOL), um dos integrantes da CPI do Cachoeira, disse na manhã desta sexta-feira que a movimentação bancária da Delta Construções em relação ao governo do Rio e às prefeituras fluminenses é atípica.

- Os movimentos bancários da Delta, de 2009 a 2010, vem dos bancos Caixa Econômica Federal (CEF), HSBC e Banco do Brasil. Nós temos em primeiro lugar a movimentação do governo federal, o que é normal, de R$ 1,4 bilhão. Em segundo lugar, vem a mobilização da Delta na Região Sudeste. Quase 60% da mobilização da Delta vêm do Estado do Rio, do governo do Rio e das prefeituras - disse.

- No meu entender é uma movimentação atípica. Representa quase 50% da movimentação do governo federal em relação à empresa. Além disso, tem um modus operandi - completou.

Segundo ele, ainda não há constatação disso, mas merece uma investigação mais detalhada da CPI.

O parlamentar participou nesta manhã de uma caminhada ao lado do candidato à prefeitura do Rio, Marcelo Freixo (PSOL), na Avenida Rio Branco, no Centro.

CPI do Cachoeira aprova convocações
de testemunhas-chave

A CPI do Cachoeira aprovou nesta quinta-feira (5), em votação unânime, as convocações de duas testemunhas consideradas chave pelos integrantes da comissão: o ex-presidente da Delta Construções, Fernando Cavendish, e o ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot. Ainda não há data exata para ouvi-los, mas a expectativa é de que os depoimentos ocorram em agosto, já que a CPI vai suspender seus trabalhos no próximo dia 12.

As convocações de ambos vinham sendo adiadas havia mais de um mês, e a demora para chamá-los já criou vários bate-bocas na CPI. Ao todo, 11 requerimentos pediam a convocação de Cavendish e oito, a de Pagot.

Cavendish era o comandante da Delta, empresa apontada como central no grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O contraventor seria, inclusive, sócio oculto da Delta.

Além disso, ele foi gravado dizendo que comprava senadores com R$ 6 milhões para que a Delta fizesse contratos em qualquer lugar do País. Apesar de tão esperado pelos parlamentares, o advogado de Cavendish já disse que ele "não tem nada a falar" na CPI.

Pagot, por sua vez, disse que PT e PSDB teriam usado verbas públicas para formação de caixa dois de campanha. Ele também disse que contrariou interesses de Cachoeira e da Construtora Delta quando estava à frente do Dnit.

Convocações

Além de Pagot e Cavendish, a CPI também aprovou a convocação do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT). Ele foi flagrado em vídeo negociando dinheiro com o bicheiro Carlinhos Cachoeira para a campanha em 2004. Em troca, abriria espaço para indicações do contraventor no governo e facilitaria contratos com empresas ligadas ao grupo.

Também foram convocados Adir Assad, empresário citado como dono de empresa que seria laranja do grupo do bicheiro, e Andréa Aprigio, ex-mulher de Cachoeira que seria laranja dele na empresa farmacêutica Vitapan.

O juiz federal Paulo Moreira Lima, que deixou as investigações na 11ª Vara Federal de Goiás depois de sofrer ameaças, foi convidado a falar na CPI.

O antigo diretor de obras do governo de José Serra, Paulo Vieira, o Paulo Preto, também foi convocado. Ele ganhou notoriedade nas eleições de 2010, quando foi citado pela então candidata Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral.

Paulo Preto foi apontado como suspeito de ter desaparecido com dinheiro da campanha do PSDB. Ele sempre negou a acusação. Ele também é ex-diretor da Dersa, que em 2009 contratou a Delta para ampliar a marginal Tietê em São Paulo.

Discussão

Na reunião de hoje, governistas e opositores voltaram a protagonizar embates verbais. O motivo, porém, não foi a convocação de Pagot ou de Cavendish, e sim a de Paulo Preto.

Ele foi citado em uma entrevista à revista Isto É como alguém que teria se aproveitado da máquina pública. Na mesma entrevista, o deputado federal José de Filippi (PT-SP), ex-tesoureiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff, também é citado.

O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) disse que o partido não está com medo e que concorda com todas as convocações, inclusive de Paulo Preto. No entanto, desde que outros citados, envolvidos com o PT, também fossem incluídos. Vários tucanos se manifestaram da mesma forma.

— Sou a favor de convocar todos, mas acho que não é certo incluir um nome num bloco ligado ao PSDB que foi citado numa entrevista e não citar outro nome citado na mesma entrevista [José de Filippi] que é ligado ao PT. Se ambos usaram da estrutura pública para benefícios pessoais, ambos têm que ser convocados.

Depois de aprovado o bloco de requerimentos, a pedido da oposição, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), colocou em votação o pedido de convocação do ex-tesoureiro do PT, José de Filippi, e dos sócios da Sigma, José Augusto Quintella Freire e Romênio Marcelino Machado.

A convocação dos sócios foi aprovada por 15 votos a favor e 12 contra. Quintella e Romênio aparecem na ligação com Cavendish dizendo que, com propina, seria possível conseguir contratos para a Delta junto a senadores.

Já a convocação de Filippi não foi aprovada, apesar dos gritos da oposição. O relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), posicionou-se de forma contrária à aprovação e foi seguido por 17 parlamentares. Outros dez votaram pela convocação.

Sigilos

Em votação simbólica, os parlamentares também aprovaram quebra de sigilos bancários e fiscais de empresas que de alguma forma prestaram serviço para as empresas do grupo de Cachoeira. Não são empresas fantasmas, apenas empresas que aparecem nos dados de prestação de contas da quadrilha.

A CPI também aprovou pedidos ao Banco Central informações sobre movimentação financeira envolvendo outros países de pessoas relacionadas à quadrilha.

Nesse grupo estão incluídos, além dos investigados na operação Monte Carlo da Polícia Federal, os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do DF, Agnelo Queiroz (PT), e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).

POR
DOM PAULO DE BEL
EDITOR D0
SINDICATO DO POVO
UM GRITO PELA
VERDADE OCULTA
.
.
.
---

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SUA PARTICIPAÇÃO É IMPORTANTE. COMENTE A VONTADE, MAS NÃO OFENDA SEM ANTES TER AS GARANTIAS DO QUE VC ESCREVE, POIS VC SERÁ O RESPONSAVEL PELO QUE DIZ.

Atravez de seus comentários poderemos mudar algumas conciências nesse mundo. Comente com a sua opinião para que todos possam debater e IDENTIFIQUE-SE NO FINAL, mesmo que poste a matéria como ANONIMO. MUITO OBRIGADO.