O ARTIGO PRIMEIRO DA CONSTITUIÇÃO É A BASE DA VIDA POLÍTICA E SOCIAL DO NOSSO PAÍS, MAS ERA O MAIS ADEQUADO PARA A ÉPOCA DE SUA FEITURA E PROMULGAÇÃO. HOJE PRECISAMOS REALMENTE DE UMA REFORMA PARA ATUALIZA-LA AOS DIAS DE HOJE.
COMO SE VÊ, NAS LINHAS ABAIXO, LOGO NO SEGUNDO PARAGRAFO,
A ATUAL CONSTITUIÇÃO FOI ELABORADA PARA SUPORTE A UMA ÉPOCA EM QUE SAIAMOS DE
UM PERÍODO CONTURBADO E REPRIMIDO. FINALIZAVA O PERÍODO DA DITADURA MILITAR.
HOJE ATRAVESSAMOS POR UM PERÍODO SEMELHANTE, POIS O AUTORITARISMO
IMPOSTO PELOS GOVERNANTES QUE ORA DETEM O COMANDO DO EXECUTIVO MUNICIPAL OU
ESTADUAL SE ASSEMELHA A DITADURA DOS GOVERNOS MILITARES.
POR TODO O BRASIL, EM CADA CIDADE, EM CADA ESTADO O POVO
SOFRE COM A GANANCIA E A VONTADE DE ROUBAR O DINHEIRO PÚBLICO E SUFOCAR O POVO
COM A FALTA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
A SEGUIR UM ARTIGO EXTRAIDO DO BLOG DOS PALAVREIROS SOBRE
A NOSSA CONSTITUIÇÃO.
DILMA ROUSSEFF – artigo no jornal Estado de São Paulo -Por Equipe Palavreiros da Hora em outubro 10, 2013 07:21 am.
A História recente do Brasil pode ser contada em uma única frase:
“Todo poder emana do povo, que o exerce
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição”.
Sintética como um poema haicai, ampla como um sonho, o artigo 1.º, parágrafo
1.º, da nossa Constituição carrega em si séculos de lutas por um país mais
democrático, justo e de oportunidades para todos.
A Constituição que expressa a submissão à vontade do povo em sua
primeira frase nasceu 25 anos atrás em um dos momentos mais vibrantes da nossa
história. Discussões reprimidas por décadas de autoritarismo e violência do
Estado afloraram em dois anos de uma Constituinte multifacetária, igual a da
nossa sociedade.
Hoje é comum ouvir a crítica de que nossa Constituição é por
demais detalhista, mas esse exagero é explicado pelas circunstâncias. Saímos de
um momento de represamento das liberdades individuais para um momento único no
qual todos os setores da sociedade se empenharam em debater o que se tornaria
lei na nossa Carta Magna. Graças ao trabalho de homens e mulheres dignos,
gigantes como Ulysses Guimarães, a Constituição foi fruto de um pacto político
de inúmeras forças. O texto final é o mais avançado em termos de direitos
sociais e de liberdades individuais da nossa história.
É uma Constituição ambiciosa em direitos e deveres. E nessa justa
ambição reside a sua perenidade. Assim como os meus antecessores e, tenho
certeza, assim como os meus sucessores, considero a Carta de 1988 um guia que
aponta a direção para onde o País deve seguir. Um roteiro para um Brasil mais
inclusivo, mais democrático e mais desenvolvido.
Programas de inclusão como o Brasil Sem Miséria/Bolsa Família, de
afirmação como o ProUni, de universalização como o Luz e o Água para Todos e de
melhoria dos serviços de saúde como o Mais Médicos têm suas sementes no artigo
3.º dos Princípios Fundamentais: “Constituem objetivos fundamentais da
República Federativa do Brasil: Erradicar a pobreza e a marginalização; reduzir
as desigualdades sociais e regionais e promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação”.
E o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e o Pronatec
são programas que almejam cumprir o princípio constitucional de que a educação
é “direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho”.
Os programas de inclusão social, o Sistema Único de Saúde, a
liberdade de imprensa, a impessoalidade do serviço público são todas conquistas
de 1988. Pela primeira vez na história o meio ambiente ganhou um capítulo
específico, no qual o poder público e a coletividade receberam “o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Em seu histórico discurso na promulgação da Constituição, Ulysses
Guimarães disse que “esperamos a Constituição como o vigia espera a aurora”.
Cada presidente pós-Constituição foi, a seu jeito, o guardião dessa aurora. Uma
aurora de um país sedento por mais cidadania, mais democracia, mais inclusão
social. Disse o doutor Ulysses no seu discurso: “A Nação deve mudar. A Nação
vai mudar. A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da
sociedade rumo à mudança”. Uma mudança que construímos todos nós, brasileiras e
brasileiros, todos os dias.
NA VERDADE, PRECISAMOS
MODIFICAR O PARAGRAFO ÚNICO DO ARTIGO PRIMEIRO DA NOSSA CARTA MÁGNA. ONDE SE LÊ
“TODO PODER EMANA DO
POVO, QUE O EXERCE POR MEIO DE REPRESENTANTES ELEITOS OU DIRETAMENTE, NOS
TERMOS DESTA CONSTITUIÇÃO”
DEVERIAMOS LER DA SEGUITE FORMA: “TODO PODER EMANA
DO POVO QUE POR ELE E PARA ELE DEVERÁ SER EXERCIDO PELOS REPRESENTANTES ELEITOS
PARA ESSA FINALIDADE”.
ESTARIA MAIS
ADEQUADA AOS DIAS DE HOJE EM QUE O POVO VOLTA SE SENTIR OPRIMIDO, MESMO NÃO
SENDO POR UM GOVERNO DITATORIAL, MAS POR AQUELES QUE DIZEM SER UMA DEMOCRACIA.
ALIÁS, A ÚNICA COISA QUE NÃO TEMOS É A DEMOCRACIA UMA VEZ QUE OS GOVERNADORES E
PREFEITOS USAM E ABUSAM DO AUTORITARISMO DITATORIAL.
NÃO POSSO
DETALAHAR CASOS DE OUTROS ESTADOS JÁ QUE VIVO NO RIO DE JANEIRO E AQUI SOFRO,
COMO TODO O POVO, AS AUGRURAS DO DESPOTISMO E AFANO DO TESOURO PÚBLICO.
O GOVERNADOR
SERGIO CABRAL FILHO AVENTURA-SE A DESVIAR A VERBA PÚBLICA ATRAVES DE LICITAÇÕES
FRAUDULENTAS, FAVORECIMENTOS A PESSOAS ESCOLHIDAS E INIDONEAS, E PRÁTICAS DE
CRIMES COMO CONCUSSÃO, PECULATO E IMPROBIDADES ADMINISTRATIVAS, RELEGANDO A
APLICAÇÃO DA VERBA FALTANTE A SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS.
SE, O PARAGRAFO
ÚNICO DO ARTIGO PRIMEIRO DA CONSTITUIÇÃO FOSSE ESCRITO DA MANEIRA QUE SUGERI,
CABRAL TERIA QUE SE SUBMETER À LETRA FRIA E COMPORTAR-SE DE OUTRA FORMA, ATE
POR QUE, HAVERIA UMA PUNIÇÃO IMEDIATA E SEVERA PODENDO PERDER O MANDATO E NUNCA
MAIS CANDIDATAR-SE MESMO ANTES DE SER JULGADO E TRANSITADO EM JULGADO.
ACUMULA-SE A RETENÇÃO DOS BENS QUE PÓSSA SER ADMITIDO, MESMO SEM PROVAS, EM
NOME DE TERCEIROS E “LARANJAS”.
COM UMA PUNIÇÃO
DESSAS, CABRAL NÃO SE ATREVERIA A FAZER NEM A OITAVA PARTE DO QUE FEZ.ESTARIA
ARRUINADO.
ESSA CARTA,
PERMITIL QUE SE HOUVESSE LIBERDADES. DESSAS LIBERDADES, OS EXESSOS. SÓ QUE O
EXESSO SÓ FOI PERMITIDO AOS POLÍTICOS E NÃO AO POVO. ESTE, MUITO PELO CONTRARIO
NÃO LHE FOI PERMITIDO NADA A NÃO SER ÁS OBRIGAÇÕES E DEVERES.
COM OS MOVIMENTOS
QUE CRIARAM OS CARAS PINTADAS E DEPUSERAM O PRESIDENTE COLLOR INICIOU-SE UMA
VONTADE DE MODIFICAR A COISA. ULTIMAMENTE, OS NOVOS ACONTECIMENTOS EXIGEM UMA
REFORMA PRINCIPALMENTE NO TOCANTE AOS DIREITOS DO POVO E OS DEVERES DOS
POLÍTICOS.
JUNTO COM ESSA
REFORMA CONSTITUCIONAL, DEVE VIR OUTRAS REFORMAS PONTUAIS COMO A REFORMA
POLÍTICA, ONDE O POVO POSSA TER PODER SOBRE OS PARASITAS ELEITOS QUE NOS ROUBAM
E SE PROTEGEM. ONDE O POVO POSSA DECIDIR O QUANTO VAI GANHAR CADA PARASITA
DESSES QUE DECIDE SOBRE OS VALORES DAS APOSENTADORIAS E CONSOMEM QUANTIAS
AVILTOSAS COMO GANHOS PELOS SEUS POUCOS MINUTOS DEDICADOS AO TRABALHO.
NÃO PODEMOS
ESQUECER A REFORMA TRIBUTÁRIA E A DOS CÓDIGOS DE JUSTIÇA (CÓDIGO CIVIL, CÓDIGO
PENAL, CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, DE FAMÍLIA, HERANÇA,ETC.)
O ARTIGO TERCEIRO
DA CARTA DEIXA DE SER RESPEITADO PELOS POLÍTICOS COMO CABRAL E SUA GANGUE
GUARDANAPESCA UMA VEZ QUE NÃO PRATICA NADA DO QUE DIZ EM SEU TEXTO.
Art. 3º Constituem objetivos
fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre,
justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento
nacional;
III - erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
A SOCIEDADE NÃO É
JUSTA JÁ QUE OS POL´PITCOS PODEM TUDO E O POVO PODE NADA E NÃO GARANTEM O
DESENVOLVIMENTO SOCIAL.
NÃO COMBATEM A
POBREZA, MAS ENRIQUECEM PELO ILICITO AUMENTANDO A DESIGUALDADE SOCIAL REGIONAL
OU NÃO.DISCRIMINAM QUANDO SEGREGAM O POVO EM TRANSPORTES INCONFORTAVEL, SEM
REGULAMENTAÇÃO QUE FAVOREÇA A POPULAÇÃO MAS TOTALMENTE AO AGENTE OPERADOR DO
SISTEMA.
NEM É NECESSÁRIO
CITAR QUE HÁ UMA COMPENSAÇÃO ILICITA POR PARTE DOS FAVORECIDOS E COM “FONTE DE
CUSTEIO” ADVINDA DE CONTRIBUIÇÕES POPULARES.
QUANDO POR OCASIÃO
DA PROMULGAÇÃO DA CARTA MAIOR, EM DISCURSO, ULISES GUIMARÃES, DISSE – “A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. A Constituição pretende
ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança”. Uma
mudança que construímos todos nós, brasileiras e brasileiros, todos os dias. HOJE, REPETIMOS O PASSADO O MUSEU É DE
NOVIDADES? CLARO QUE NÃO. COMO NA MODA FASHION, O ANTIGO VOLTA DEPOIS DE ALGUM
TEMPO, E O ANTIGO, ESTA DE VOLTA COM AS AMARRAS DA DITADURA A LÁ SADAM RUSSEN E
OUTROS SEMELHANTES.
TÁ NA HORA DE MUDAR.
POR
DOM
PAULO DE BEL
EDITOR
DO
SINDICATO DO POVO
UM GRITO PELO DIREITO DE MUDANÇAS NA POLÍTICA BRASILEIRA.
FALE
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